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Generali Seguros vai avançar com despedimento coletivo

A seguradora vai dividir o processo para reduzir a equipa em duas fases: uma primeira de adesão voluntária e uma segunda de cessação de contratos de trabalho por iniciativa da empresa.

04 de Novembro de 2020 às 12:30
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A Generali Seguros, que opera as marcas Tranquilidade, Açoreana e Logo, vai avançar com um despedimento coletivo. O grupo vai implementar, a partir desta quarta-feira, um plano que se vai dividir em duas fases: uma primeira de adesão voluntária e uma segunda de cessação de contratos de trabalho por iniciativa da empresa. 

A informação sobre a redução da equipa, a que o Negócios teve acesso, foi enviada a todos os colaboradores da seguradora.

"Como é do conhecimento de todos, estamos a implementar um modelo organizacional assente numa estrutura empresarial única. A junção das companhias origina uma duplicação de funções que importa endereçar. O objetivo é, em simultâneo com a gestão dessa duplicação, adequar e redimensionar a empresa para responder aos desafios de solidez, competitividade e sustentabilidade financeira, preparando-a para enfrentar as atuais e futuras condições de mercado", de acordo com a nota assinada pela comissão executiva. 

Neste sentido, continua, foi decidido "avançar com um plano de otimização e redimensionamento", dividido em duas fases. "A fase inicial deste processo assentará num processo de adesão voluntária aberto a todos os colaboradores que ao mesmo pretendam livremente aderir, embora sujeita à aprovação da Companhia", refere. 

O período de adesão voluntária arranca esta quarta-feira, 4 de novembro, e termina a 10 de novembro de 2020. "Todos os pedidos serão analisados e os colaboradores serão posteriormente contactados com a indicação dos passos subsequentes", lê-se na nota enviada aos colaboradores.

Haverá depois uma segunda fase que passará pela c
essação de contratos de trabalho por iniciativa da empresa, após análise das candidaturas voluntárias.
 

"A data de cessação do contrato de trabalho de todos os colaboradores abrangidos poderá variar em função do que vier a ser acordado com os mesmos ou da antiguidade respetiva de cada colaborador", refere a comissão executiva do grupo.

Não há, no entanto, uma meta definida para esta redução. Conforme apurou o Negócios, a expectativa é que o número fique "claramente abaixo dos 10% do total de trabalhadores". 


Contactada, fonte oficial da seguradora confirma que esta informação foi enviada a todos os colaboradores, sem fazer mais comentários. 

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