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Fundos de pensões perdem três mil milhões

As verbas sob gestão dos fundos de pensões caíram 12,5% este ano. É preciso recuar a setembro de 2012 para encontrar uma queda superior, quando se registou uma redução de 25% face ao período homólogo.

Pressionados pela diminuição de outras fontes de receita e pelo esmagamento da margem financeira, os bancos voltam-se cada vez mais para as comissões.
João Cortesão
21 de Novembro de 2022 às 09:47
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Desde janeiro deste ano as carteiras dos fundos de pensões já perderam mais de três mil milhões de euros. De acordo com dados da Autoridade de Supervisão de Seguros e Fundos de Pensões (ASF), avançados ao Eco, os 240 fundos de pensões ativos em Portugal contabilizavam 21,1 mil milhões de ativos sob gestão no final de setembro, menos 12,5% em relação ao final de 2021.


Há nove meses que o volume de ativos sob gestão está consecutivamente em queda. Desde 2018 que não se assistia a uma contração trimestral da carteira dos fundos de pensões privados. No entanto, a correção registada este ano ainda está longe da queda de 25% registada entre setembro de 2011 e setembro de 2012, escreve esta segunda-feira o Eco.


Esta quebra é acompanhada pelas fortes correções nos mercados financeiros que, desde dezembro de 2021, provocaram perdas acumuladas de 11,9% aos fundos de pensões, segundo a ASF. É o pior desempenho dos últimos oito anos, sublinha o Eco.

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