Notícia
'Fintech' sueca Tink entra em Portugal com plataforma de 'open banking'
A 'fintech' (empresa tecnológica financeira) sueca Tink está a entrar no mercado português com a sua plataforma de 'open banking', que permite a bancos e empresas desenvolver serviços financeiros especializados.
05 de Dezembro de 2019 às 09:45
Em declarações à agência Lusa, Beatriz Gimenez, 'country manager' da empresa para Espanha e Portugal, referiu que o mercado nacional é "muito interessante por várias razões". "Já temos um cliente que usou a nossa tecnologia para lançar a Dabox, a Caixa Geral de Depósitos [CGD], esta solução foi lançada usando a nossa tecnologia", adiantou a responsável.
Esta 'app' (aplicação) lançada pelo banco público permite que qualquer cliente bancário nacional, mesmo que não seja da Caixa, possa agregar todas as contas bancárias numa só plataforma "e disponibiliza um 'personal trainer' financeiro, através de um processo de registo simples, que se completa em segundos", segundo um comunicado da CGD, de novembro.
Beatriz Gimenez acredita que a Tink pode fornecer mais serviços do género aos bancos portugueses, realçando que a empresa liga "mais de 2.500 bancos em toda a Europa". O "que estamos a lançar agora é a plataforma em Portugal", referiu.
A Tink "foi desenvolvida de forma a ser muito fácil de usar e integrar", afirmou Beatriz Gimenez, sendo que a empresa não trabalha com o cliente final e sim com empresas ou bancos, desenvolvendo soluções que poderão depois chegar à população em geral.
A empresa veio para Portugal graças ao contrato com a CGD e agora planeia expandir-se, através da contratação de uma pessoa no país.
Beatriz Gimenez destacou ainda que Portugal também "tem uma ligação importante com mercados como o Brasil e África", e, por isso, "seria um bom ponto de entrada" nas regiões, ainda que este plano seja mais a médio prazo.
A Tink conta com informação financeira de 20 instituições financeiras e bancos em Portugal: ActivoBank, Atlântico Europa, Santander, Montepio, BPI, Bankinter, Novo Banco, BCP, CGD, Banco CTT, BiG, Crédito Agrícola, Cofidis, Caixa CRL, Novo Banco Açores, Unicre, Revolut, BPG, CEMAH and EuroBic, segundo informação divulgada pela tecnológica.
De acordo com os mesmos dados, a plataforma de 'open banking' da Tink tem cerca de 4.000 utilizadores em toda a Europa e a sua cobertura abrange mais de 250 milhões de consumidores no continente.
"Com este lançamento em Portugal, a Tink completa a cobertura da Península Ibérica", revelou a empresa.
Este tipo de serviços são possibilitados pela entrada em vigor da diretiva PSD2 que vem permitir a entrada de novos operadores nos serviços de pagamentos, como é o caso dos prestadores de serviços que agregam a informação financeira dos clientes. Isto permite ao cliente juntar numa única plataforma a informação de várias contas bancárias, mesmo que de bancos diferentes.
A legislação traz ainda uma mudança significativa para os bancos, que passam a ser obrigados a partilhar os dados dos clientes (se estes derem autorização) com empresas concorrentes, como as 'fintech', perdendo assim uma vantagem competitiva que detinham.
Esta 'app' (aplicação) lançada pelo banco público permite que qualquer cliente bancário nacional, mesmo que não seja da Caixa, possa agregar todas as contas bancárias numa só plataforma "e disponibiliza um 'personal trainer' financeiro, através de um processo de registo simples, que se completa em segundos", segundo um comunicado da CGD, de novembro.
A Tink "foi desenvolvida de forma a ser muito fácil de usar e integrar", afirmou Beatriz Gimenez, sendo que a empresa não trabalha com o cliente final e sim com empresas ou bancos, desenvolvendo soluções que poderão depois chegar à população em geral.
A empresa veio para Portugal graças ao contrato com a CGD e agora planeia expandir-se, através da contratação de uma pessoa no país.
Beatriz Gimenez destacou ainda que Portugal também "tem uma ligação importante com mercados como o Brasil e África", e, por isso, "seria um bom ponto de entrada" nas regiões, ainda que este plano seja mais a médio prazo.
A Tink conta com informação financeira de 20 instituições financeiras e bancos em Portugal: ActivoBank, Atlântico Europa, Santander, Montepio, BPI, Bankinter, Novo Banco, BCP, CGD, Banco CTT, BiG, Crédito Agrícola, Cofidis, Caixa CRL, Novo Banco Açores, Unicre, Revolut, BPG, CEMAH and EuroBic, segundo informação divulgada pela tecnológica.
De acordo com os mesmos dados, a plataforma de 'open banking' da Tink tem cerca de 4.000 utilizadores em toda a Europa e a sua cobertura abrange mais de 250 milhões de consumidores no continente.
"Com este lançamento em Portugal, a Tink completa a cobertura da Península Ibérica", revelou a empresa.
Este tipo de serviços são possibilitados pela entrada em vigor da diretiva PSD2 que vem permitir a entrada de novos operadores nos serviços de pagamentos, como é o caso dos prestadores de serviços que agregam a informação financeira dos clientes. Isto permite ao cliente juntar numa única plataforma a informação de várias contas bancárias, mesmo que de bancos diferentes.
A legislação traz ainda uma mudança significativa para os bancos, que passam a ser obrigados a partilhar os dados dos clientes (se estes derem autorização) com empresas concorrentes, como as 'fintech', perdendo assim uma vantagem competitiva que detinham.