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Finantia lucra mais 11% no primeiro semestre

O banco reduziu o nível de imparidades e provisões, elevando o produto bancário. A margem financeira caiu, em termos homólogos, as comissões subiram.

Bruno Simão/Negócios
Negócios 09 de Agosto de 2018 às 18:24
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O Banco Finantia, que tem António Guerreiro (na foto) como um dos principais accionistas, lucrou 21,6 milhões de euros nos primeiros seis meses do ano, um aumento de 11%, face ao período homólogo de 2017, anunciou a instituição em comunicado.

O produto bancário nesse período subiu 14% para os 41,7 milhões de euros, depois de imparidades e provisões.

Isto porque as imparidades e provisões forem menores este ano. Passaram dos 6,5 milhões de euros há um ano para 1,8 milhões de euros.

A margem financeira teve uma queda de 3,3% para 29,6 milhões de euros. Já as comissões e outros proveitos aumentaram 13% para 13,9 milhões de euros.

No final de Junho, os depósitos de clientes atingiram os 884 milhões de euros, mais 8% que os 816 milhões um ano antes. O banco diz que estes valores "seguem a tendência positiva nos últimos anos", quer em Portugal quer em Espanha.

Os activos totais consolidados superaram os 2 mil milhões de euros, mais 8%, "
evidenciando o crescimento das actividades do banco". 

Os capitais próprios atingiram 402 milhões de euros, depois de pagos os dividendos de 21 milhões de euros relativos ao exercício de 2017. 

O rácio CET 1 (Common Equity Tier 1), que mede o peso dos melhores dos fundos na instituição, atingiu 20%, o que o Finantia diz ser "um dos mais elevados da banca europeia". Ainda assim, face ao primeiro trimestre de 2017, representa uma queda de 3 pontos percentuais.

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