Notícia
Finanças à espera da Deloitte para saber data de entrega da auditoria ao Novo Banco
A data de entrega da auditoria do Novo Banco está dependente da entrega do caderno de encargos da Deloitte, auditora responsável pelo documento, às Finanças, disse à Lusa o ministério liderado por Mário Centeno.
13 de Novembro de 2019 às 14:50
"O caderno de encargos, que incluirá a data de entrega da Auditoria Especial, está a ser ultimado. O Ministério das Finanças aguarda que lhe seja enviado este caderno de encargos", disseram as Finanças.
Na resposta enviada à Lusa, e tal como noticiado hoje pelo Público, as Finanças afirmam que a auditoria especial irá abranger "os atos de gestão subjacentes à chamada de capital do Novo Banco ao Fundo de Resolução em 2019 [1.149 milhões de euros]", realizada no âmbito do Mecanismo de Capital Contingente (MCC) celebrado ao abrigo da venda de 75% do Novo Banco à americana Lone Star, que incluem um total de 3,89 mil milhões de euros passíveis de serem requeridos até 2026.
O Jornal Económico noticiou na sexta-feira que o Novo Banco pode pedir mais de 700 milhões de euros ao Fundo de Resolução em 2020, no âmbito do MCC, ao passo que o Governo inscreveu 600 milhões de euros para esse fim no Programa de Estabilidade.
"O Estado assumirá todos os compromissos decorrentes do contrato de financiamento celebrado com o Fundo de Resolução", pode ler-se na mesma resposta.
Como o Fundo de Resolução não está suficientemente capitalizado, apesar das contribuições do sistema bancário, tem sido financiado com recurso a empréstimos do Tesouro.
Tal como o banco divulgou na sua apresentação de resultados até setembro, as Finanças reiteram que o valor a pedir ao Fundo de Resolução "só poderá ocorrer após o fecho das contas da instituição e depois do valor das eventuais imparidades dos ativos previstos no quadro do mecanismo de capital contingente ter sido validado por um agente de verificação".
"Perante esta validação, e em caso de ser necessário repor os rácios de capital do Novo Banco, o Fundo de Resolução deverá disponibilizar, em primeira fase, os seus recursos próprios e, apenas em caso de estes não serem suficientes e de não ser possível recorrer a um financiamento de mercado, poderá solicitar um empréstimo ao Estado", recorda o ministério sediado no Terreiro do Paço, em Lisboa.
Na sexta-feira, o Novo Banco afirmou que o montante a pedir ao Fundo de Resolução em 2020 "dependerá das perdas e custos, das recuperações e das exigências de capital em vigor à data".
O Novo Banco aumentou os prejuízos em 46% nos primeiros nove meses do ano para 572,3 milhões de euros, depois de ter registado perdas de 390,9 milhões de euros no mesmo período de 2018, anunciou na sexta-feira.
Na resposta enviada à Lusa, e tal como noticiado hoje pelo Público, as Finanças afirmam que a auditoria especial irá abranger "os atos de gestão subjacentes à chamada de capital do Novo Banco ao Fundo de Resolução em 2019 [1.149 milhões de euros]", realizada no âmbito do Mecanismo de Capital Contingente (MCC) celebrado ao abrigo da venda de 75% do Novo Banco à americana Lone Star, que incluem um total de 3,89 mil milhões de euros passíveis de serem requeridos até 2026.
"O Estado assumirá todos os compromissos decorrentes do contrato de financiamento celebrado com o Fundo de Resolução", pode ler-se na mesma resposta.
Como o Fundo de Resolução não está suficientemente capitalizado, apesar das contribuições do sistema bancário, tem sido financiado com recurso a empréstimos do Tesouro.
Tal como o banco divulgou na sua apresentação de resultados até setembro, as Finanças reiteram que o valor a pedir ao Fundo de Resolução "só poderá ocorrer após o fecho das contas da instituição e depois do valor das eventuais imparidades dos ativos previstos no quadro do mecanismo de capital contingente ter sido validado por um agente de verificação".
"Perante esta validação, e em caso de ser necessário repor os rácios de capital do Novo Banco, o Fundo de Resolução deverá disponibilizar, em primeira fase, os seus recursos próprios e, apenas em caso de estes não serem suficientes e de não ser possível recorrer a um financiamento de mercado, poderá solicitar um empréstimo ao Estado", recorda o ministério sediado no Terreiro do Paço, em Lisboa.
Na sexta-feira, o Novo Banco afirmou que o montante a pedir ao Fundo de Resolução em 2020 "dependerá das perdas e custos, das recuperações e das exigências de capital em vigor à data".
O Novo Banco aumentou os prejuízos em 46% nos primeiros nove meses do ano para 572,3 milhões de euros, depois de ter registado perdas de 390,9 milhões de euros no mesmo período de 2018, anunciou na sexta-feira.