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Félix Morgado: “Nenhuma operação da administração teve chumbo da supervisão” do Montepio
José Félix Morgado rejeita a ideia que a intenção de venda da Almina a um veículo a financiar pelo Montepio tenha sido chumbada pelo conselho geral e de supervisão. Presidente da instituição apenas admite ter recebido conselhos deste órgão.
O presidente da Caixa Económica Montepio Geral garante que o conselho geral e de supervisão (CGS) da instituição não chumbou nenhuma operação proposta pela administração. "Nenhuma operação da administração teve chumbo qualquer chumbo do CGS", garantiu José Félix Morgado ao Negócios, quando questionado sobre a Almina, a sociedade mineira que a instituição pretendia vender a um veículo financiado pelo próprio banco, operação que, segundo o Diário de Notícias, foi abandonada devido ao chumbo daquele órgão.
Segundo o banqueiro, o CGS do Montepio apenas pode vetar operações com partes relacionadas, cuja concretização tem de ser aprovada por este conselho. Relativamente a outras operações decididas ou equacionadas pela administração, este órgão dá pareceres e recomendações de carácter específico. Cabe à gestão incorporar as suas posições.
"O governo societário na caixa económica funciona. Temos uma relação correcta e muito próxima com o CGS", garantiu Félix Morgado.