Notícia
Espanha põe à venda mais 7% do Bankia
Em quase quatro anos, é a segunda vez que o Estado espanhol se desfaz de parte da instituição nacionalizada aquando da crise económica e financeira. Mas está ainda longe de recuperar o total do valor injectado.
O Estado espanhol colocou à venda mais uma fatia do Bankia, o banco nacionalizado durante a crise, naquela que é a segunda tranche a ser privatizada em quase quatro anos.
Em causa está uma participação de 7% do banco, nas mãos do Fundo de Reestruturação Ordenada da Banca (FROB), que será vendida através do procedimento de colocação acelerada. Deutsche Bank, Morgan Stanley e UBS estão mandatados para alienar a posição a investidores institucionais.
A preços de mercado, segundo o jornal Expansión, esta participação está avaliada em 840 milhões de euros. Já em Fevereiro de 2014, quando levou ao mercado uma fatia de 7,5% da instituição - na primeira venda a privados -, o FROB encaixou 1.304 milhões de euros.
A alienação da instituição, que soma uma capitalização bolsista de mais de 12 mil milhões de euros, será concluída até ao início da sessão bolsista desta terça-feira.
O FROB controla desde Maio de 2012 a totalidade do capital do Banco Financiero y de Ahorros (BFA), que por seu lado tem nas mãos 67,63% do Bankia.
Em causa está uma participação de 7% do banco, nas mãos do Fundo de Reestruturação Ordenada da Banca (FROB), que será vendida através do procedimento de colocação acelerada. Deutsche Bank, Morgan Stanley e UBS estão mandatados para alienar a posição a investidores institucionais.
A preços de mercado, segundo o jornal Expansión, esta participação está avaliada em 840 milhões de euros. Já em Fevereiro de 2014, quando levou ao mercado uma fatia de 7,5% da instituição - na primeira venda a privados -, o FROB encaixou 1.304 milhões de euros.
A alienação da instituição, que soma uma capitalização bolsista de mais de 12 mil milhões de euros, será concluída até ao início da sessão bolsista desta terça-feira.
O FROB controla desde Maio de 2012 a totalidade do capital do Banco Financiero y de Ahorros (BFA), que por seu lado tem nas mãos 67,63% do Bankia.
Segundo o CincoDias, o Estado pretende recuperar os cerca de 24.000 milhões de euros que colocou naquele banco e no Banco Mare Nostrum (BMN) na altura da nacionalização, mas até ao momento só recebeu 1.838 milhões (venda da participação em 2014 mais dividendos relativos aos últimos três anos).
Juntando o produto potencial da colocação em curso, os tais 840 milhões de euros, o valor total recuperado ascenderá a mais de 2.600 milhões de euros, pouco acima de 10% do valor colocado no Bankia e no BMN.
Até ao final do ano passado, dos 54.353 milhões de euros de ajudas a que o sector bancário espanhol recorreu desde 2009, o Estado só recuperou 3.873 milhões e o valor potencial de recuperação total estava em 14.275 milhões de euros.
Ou seja, segundo os dados do Banco de Espanha, os contribuintes do país vizinho arriscavam-se a ver dados como perdidos 40.078 milhões de euros.
Juntando o produto potencial da colocação em curso, os tais 840 milhões de euros, o valor total recuperado ascenderá a mais de 2.600 milhões de euros, pouco acima de 10% do valor colocado no Bankia e no BMN.
Até ao final do ano passado, dos 54.353 milhões de euros de ajudas a que o sector bancário espanhol recorreu desde 2009, o Estado só recuperou 3.873 milhões e o valor potencial de recuperação total estava em 14.275 milhões de euros.
Ou seja, segundo os dados do Banco de Espanha, os contribuintes do país vizinho arriscavam-se a ver dados como perdidos 40.078 milhões de euros.