Notícia
Depósitos de banco angolano em Portugal sobem para 262,2 milhões em 2016
O banco angolano BNI Europa divulgou hoje que terá apresentado a maior taxa de crescimento em Portugal, ao ver, por exemplo, a base de depósitos aumentar de 2015 para 2016 em quase 5.200%, para 262,2 milhões de euros.
05 de Abril de 2017 às 10:18
De acordo com informação divulgada pela instituição financeira com sede em Lisboa, controlado pela casa mãe, o angolano Banco de Negócios Internacional (BNI), o ano de 2016 "foi caracterizado pelo crescimento significativo da actividade do BNI Europa", que se traduziu "no incremento dos activos em 263%", que ascenderam a 362 milhões de euros.
Em contrapartida, o banco refere que a sua estratégia de negócio assenta nas "plataformas digitais", admitindo que funcionam em Portugal com um "reduzido número de colaboradores", que não ultrapassa os 43.
"Em face do crescimento verificado, resultado da orientação da actividade para o mercado Europeu e para nichos do mercado em Portugal, apostando na inovação e diferenciação, o banco BNI Europa terá sido, provavelmente, o banco com maior taxa de crescimento em Portugal no ano de 2016", refere uma nota do BNI, sobre os resultados do último ano.
O braço português do BNI, criado em 2014, consolidou a actividade com os depósitos a prazo e prevê lançar em 2017 a conta à ordem para empresas e outros produtos de crédito ao consumo, ocupando ainda "segmentos que não estão a ser atendidos pelos demais operadores financeiros do mercado".
O BNI Europa viu ainda o produto bancário crescer 318% em 2016, para 2,7 milhões de euros.
O banco de capitais angolanos foi visado em 2016 pela eurodeputada socialista Ana Gomes, que divulgou ter denunciado à Procuradoria-Geral da República e às instâncias europeias o alegado branqueamento de capitais e financiamento de actividades criminosas pelo BNI Europa.
Em contrapartida, o banco refere que a sua estratégia de negócio assenta nas "plataformas digitais", admitindo que funcionam em Portugal com um "reduzido número de colaboradores", que não ultrapassa os 43.
O braço português do BNI, criado em 2014, consolidou a actividade com os depósitos a prazo e prevê lançar em 2017 a conta à ordem para empresas e outros produtos de crédito ao consumo, ocupando ainda "segmentos que não estão a ser atendidos pelos demais operadores financeiros do mercado".
O BNI Europa viu ainda o produto bancário crescer 318% em 2016, para 2,7 milhões de euros.
O banco de capitais angolanos foi visado em 2016 pela eurodeputada socialista Ana Gomes, que divulgou ter denunciado à Procuradoria-Geral da República e às instâncias europeias o alegado branqueamento de capitais e financiamento de actividades criminosas pelo BNI Europa.