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Crédito Agrícola reavalia idoneidade de José António dos Santos

A comissão de avaliação da Caixa de Crédito Agrícola Mútuo da Lourinhã vai reavaliar a idoneidade do presidente não executivo do Conselho de Administração, José António dos Santos, que foi constituído arguido na operação Cartão Vermelho, foi hoje anunciado.

Pedro Elias/Negócios
15 de Julho de 2021 às 13:33
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"A Caixa Central vem por este meio informar que instruiu a Comissão de avaliação da Caixa de Crédito Agrícola Mútuo da Lourinhã a proceder à reavaliação por factos supervenientes relativos ao atual Presidente não executivo do Conselho de Administração daquela instituição", refere o Crédito Agrícola em comunicado.

José António dos Santos "foi constituído arguido no âmbito de uma investigação criminal em curso, tendo sido objeto de diversas medidas de coação", lê-se no comunicado, segundo o qual, no âmbito do Regime Geral das Instituições de Crédito e Sociedades Financeiras, com as alterações subsequentes entretanto verificadas, a Comissão de Avaliação da Caixa de Crédito Agrícola Mútuo da Lourinhã iniciará, nos termos da lei, uma averiguação em sede de avaliação a fim de aferir a idoneidade do responsável".

Esta avaliação deverá estar concluída "nos próximos 10 dias e será determinante para concluir da idoneidade de José António dos Santos no exercício das suas funções".

Luís Filipe Vieira, que suspendeu funções na presidência do Benfica, foi um dos quatro detidos numa investigação que envolve negócios e financiamentos superiores a 100 milhões de euros, com prejuízos para o Estado, SAD do clube e Novo Banco.

No mesmo processo foram detidos, para primeiro interrogatório judicial, o seu filho Tiago Vieira, o agente de futebol e advogado Bruno Macedo e o empresário José António dos Santos, todos indiciados por burla, falsificação de documentos, branqueamento de capitais e fraude fiscal.

Vieira, que está em prisão domiciliária até à prestação de uma caução de três milhões de euros, e proibido de sair do país, está indiciado por abuso de confiança, burla qualificada, falsificação de documentos, branqueamento de capitais, fraude fiscal e abuso de informação.

Segundo o Ministério Público, o empresário provocou prejuízos ao Novo Banco de, pelo menos, 45,6 milhões de euros, compensados pelo Fundo de Resolução.

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