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Credit Suisse cai em bolsa após notícias sobre reestruturação do banco

As acções do Credit Suisse estão a perder quase 1% em bolsa, depois de um jornal suíço ter avançado que o CEO Tidjane Thiam planeia vender o negócio de banca privada nos Estados Unidos e reduzir a unidade de investimento.

Bloomberg
Negócios 14 de Setembro de 2015 às 11:34
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O Credit Suisse está a negociar em queda esta segunda-feira, 14 de Setembro, depois de um jornal suíço ter avançado que o CEO do banco, Tidjane Thiam (na foto), planeia vender o negócio de banca privada nos Estados Unidos e reduzir a sua unidade de investimento.

As medidas fazem parte de um plano de reestruturação que Thiam deverá apresentar no início do próximo mês, segundo o jornal Schweiz am Sonntag informou este domingo. As acções do Credit Suisse perdem 0,96% para 25,73 francos suíços depois de terem caído um máximo de 1,27% para 25,65 francos esta manhã.

De acordo com a publicação suíça, o banco também está a planear um aumento de capital, uma notícia que o porta-voz do Credit Suisse, em Zurique, não quis comentar, segundo a Blomberg. 

O Credit Suisse, o segundo maior banco da Suíça, a seguir ao UBS Group AG, está a ser pressionado por alguns accionistas para reduzir a sua unidade de investimento e alocar mais recursos à gestão de fortunas. O banco de investimento registou um declínio de 18% nos lucros antes de impostos, no segundo trimestre, face ao mesmo período do ano anterior.

O negócio de ‘private banking’ dos Estados Unidos tem 100 mil milhões de francos suíços (cerca de 90,8 mil milhões de euros) sob gestão, de acordo com o jornal suíço. O negócio de corretagem prime, que faz parte do banco de investimento, presta serviços para clientes como hedge funds.

Os lucros do Credit Suisse atingiram 1,05 mil milhões de francos suíços (cerca de mil milhões de euros) no segundo trimestre deste ano. O valor compara com o prejuízo de 700 milhões de francos registado no mesmo período do ano passado, altura em que teve de pagar uma coima de 2,6 mil milhões de dólares aos Estados Unidos. O banco suíço foi acusado de ter possibilitado a evasão fiscal a vários cidadãos norte-americanos.  

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