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Comissão de utentes convoca acção de protesto contra encerramento de balcão da CGD em Alcântara

A Caixa deverá fechar 23 balcões até ao próximo dia 26, a grande maioria na área metropolitana de Lisboa.

18 de Agosto de 2022 às 13:58
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A comissão de utentes contra o encerramento dos balcões da Caixa Geral de Depósitos convocou para esta sexta-feira, dia 19 de Agosto às 11h, uma acção de protesto contra o encerramento do balcão da CGD da Rua Luís de Camões, em Alcântara.

A iniciativa foi anunciada em comunicado, no qual os utentes da Caixa lembram a decisão de encerramento desta sucursal e as "dificuldades" que a medida irá trazer às populações das freguesias de Alcântara e Ajuda.

Recorde-se que, no passado dia 12 de agosto, a administração da Caixa Geral de Depósitos anunciou o fecho de 23 agências até ao próximo dia 26, segundo denuncia do Sindicato dos Trabalhadores das Empresas do grupo CGD (STEC).

  

De acordo com a organização sindical a maioria dos balcões a encerrar serão nas regiões de Lisboa e Porto, mas também em Coimbra e Ílhavo vão fechar unidades.

Ao Negócios o presidente do STEC, Pedro Messias, explicou na ocasião que a CGD não comunicou ao sindicato esta decisão de gestão que é "preocupante". Até porque, segundo o dirigente sindical, "a carteira de clientes das agências que vão encerrar vão transitar para outros balcões, agravando o volume de trabalho dos funcionários". Além disso, esta é uma decisão que também "vai alterar" as condições de vida e de trabalho dos funcionários das agências que vão fechar e que vão agora ser redistribuidos por outros balcões, explicou ainda Pedro Messias. 

 

Nos últimos dez anos (entre 2012 e 2022) a CGD já encerrou cerca de 300 agências e reduziu o número de trabalhadores em 3.300. No primeiro semestre de 2022 o banco público registou um lucro de 486 milhões de euros.

 

O Negócios confirmou junto do STEC que há 14 agências sinalizadas na região de Lisboa para serem encerradas dias 26 de agosto. Em causa estão a da Rua Luís Camões, em Alcântara, a da Rua Cardeal Mercier, no Bairro de Santos, nas Avenidas Novas, a da Praça de Londres, a da Avenida António Augusto Aguiar, a da Avenida Afonso Costa, no Areeiro, a da Avenida Duque de Loulé, a do Príncipe Real e a da Rua Francisco Manuel de Melo, na zona das Amoreiras. Os presidentes das juntas de freguesia de Alcântara e das Avenidas Novas já protestaram contra esta decisão da CGD.

 

Ainda na área metroplitana de Lisboa estão sinalizadas para encerrar portas as agências de Algueirão-Mem Martins, na Estrada do Algueirão em Mem Martins, a de Mina-Amadora, na Rua de Olivença na Amadora, o balcão de Alfragide na Avenida Quinta Grande, na Amadora.

 

Na margem sul, vão fechar as agências da Quinta da Lomba na Avenida Escola dos Fuzileiros Navais, no Barreiro, a de Corroios na Avenida 25 de Abril e a do Pragal, na Rua Frederico Pinheiro.

 

Em Coimbra está previsto encerrar a agência Arnado na Avenida Fernão de Magalhães e em Ílhavo a agência da Gafanha da Nazaré.

 

Na região do Porto vão fechar portas os balcões do Amial, na Praça 9 de Abril, a do Parque de S. João, na Estada da Circunvalação, e a de Lordelo, na Rua de Campo Alegre, todas na Invicta. Fora da cidade vão fechar os balcões de Geifães, na Maia, e a de Lobão. 

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