O terceiro maior banco norte-americano registou uma subida nos lucros de 6,6% para os 3,44 mil milhões de dólares no terceiro trimestre face ao período homólogo. O resultado positivo deve-se ao aumento nos empréstimos aos consumidores e empresas durante este período, tendo superado as estimativas dos analistas consultados pela Bloomberg. O negócio de corretagem também foi responsável por esta subida no resultado líquido.

Ao mesmo tempo, o banco anunciou a sua saída de mais de uma dezena de países devido aos fracos resultados obtidos nestes mercados, como: Costa Rica, El Salvador, Guatemala, Nicaragua, Panamá, Peru, Japão, Guam, República Checa, Egipto, Hungria e Coreia do Sul.

Este plano insere-se na estratégia implementada pelo presidente executivo Michael Corbat que assumiu o cargo há dois anos, substituindo Vikram Pandit. Desde então, o Citigroup já anunciou o despedimento de 11 mil trabalhadores e saiu de países como Espanha, Grécia e Turquia.

"Estou comprometido a simplificar a nossa empresa e a alocar os nossos recursos finitos para os nossos accionistas", disse Michael Corbat no comunicado publicado esta terça-feira, 14 de Outubro.

"Enquanto fizemos progressos para optimizar estes 11 mercados, acreditamos que o nosso banco de retalho global vai alcançar fortes resultados ao focar-se naqueles países onde a nossa escala e rede tem uma vantagem competitiva", acrescentou.

Com este anúncio, o Citigroup vai ficar a operar em 24 países com uma carteira de 57 milhões de clientes. O negócio da banca de retalho é responsável por 95% do total de receitas da instituição.