Notícia
Cheias na Europa e covid custam "centenas de milhões" à resseguradora Munich Re
A resseguradora alemã Munich Re agravou as previsões de custos relacionados com a covid-19 para 2021, devido ao impacto da variante Delta.
11 de Agosto de 2021 às 11:12
As contas ainda não estão feitas, mas as cheias que assolaram a Europa em julho, e que causaram mais de 200 vítimas mortais, deverão custar várias centenas de milhões de euros à resseguradora alemã Munich Re.
"Em julho, várias regiões da Europa central e ocidental, e especialmente a Alemanha, sofreram fenómenos metereológicos severos e cheias desastrosas que resultaram em danos significativos em propriedade pública e privada. Uma vez que ainda existe um elevado grau de incerteza, não é possível avançar com previsões exatas" sobre o valor dos danos, destaca a empresa, na apresentação dos resultados do primeiro semestre. No entanto, é de esperar que rondem as centenas de milhões de euros ("mid-three-digit million
euro range").
Além das cheias, a pandemia também deverá continuar a afetar as contas da resseguradora. No primeiro semestre, os custos relacionados com a covid-19 atingiram os 505 milhões de euros, um valor que compara com 1,5 mil milhões do mesmo período do ano passado. No segundo trimestre, os custos ascenderam a 241 milhões de euros, face a 700 milhões de euros do período homólogo.
No entanto, no contexto da pandemia, os custos relacionados com o ramo vida e saúde aumentaram de 105 milhões para 302 milhões de euros, o que levou a Munich Re a agravar as previsões para o final do ano. O aumento das mortes causadas pela pandemia, sobretudo na África do Sul e na Índia, justificam a subida dos custos.
A resseguradora previa registar, em 2021, perdas associadas à covid-19 na ordem dos 200 milhões de euros, mas duplicou a estimativa para 400 milhões de euros.
Segundo o administrador financeiro do grupo, Christoph Jurecka, citado pelo Financial Times, as anteriores previsões baseavam-se nas estimativas sobre o impacto da pandemia nos países desenvolvidos, uma vez que os pagamentos nos mercados em desenvolvimento não foram significativos no início da crise pandémica. No entanto, o cenário alterou-se com a variante Delta, explicou. As novas previsões não incluem "novas vagas significativas" na segunda metade do ano.
A resseguradora alemã apresentou esta terça-feira os resultados do primeiro semestre. Os lucros somaram 1,7 mil milhões de euros nos primeiros seis meses de 2021, enquanto o segundo trimestre fechou com um resultado líquido positivo de 1,1 mil milhões de euros.
"Em julho, várias regiões da Europa central e ocidental, e especialmente a Alemanha, sofreram fenómenos metereológicos severos e cheias desastrosas que resultaram em danos significativos em propriedade pública e privada. Uma vez que ainda existe um elevado grau de incerteza, não é possível avançar com previsões exatas" sobre o valor dos danos, destaca a empresa, na apresentação dos resultados do primeiro semestre. No entanto, é de esperar que rondem as centenas de milhões de euros ("mid-three-digit million
euro range").
No entanto, no contexto da pandemia, os custos relacionados com o ramo vida e saúde aumentaram de 105 milhões para 302 milhões de euros, o que levou a Munich Re a agravar as previsões para o final do ano. O aumento das mortes causadas pela pandemia, sobretudo na África do Sul e na Índia, justificam a subida dos custos.
A resseguradora previa registar, em 2021, perdas associadas à covid-19 na ordem dos 200 milhões de euros, mas duplicou a estimativa para 400 milhões de euros.
Segundo o administrador financeiro do grupo, Christoph Jurecka, citado pelo Financial Times, as anteriores previsões baseavam-se nas estimativas sobre o impacto da pandemia nos países desenvolvidos, uma vez que os pagamentos nos mercados em desenvolvimento não foram significativos no início da crise pandémica. No entanto, o cenário alterou-se com a variante Delta, explicou. As novas previsões não incluem "novas vagas significativas" na segunda metade do ano.
A resseguradora alemã apresentou esta terça-feira os resultados do primeiro semestre. Os lucros somaram 1,7 mil milhões de euros nos primeiros seis meses de 2021, enquanto o segundo trimestre fechou com um resultado líquido positivo de 1,1 mil milhões de euros.