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CGD terá de emitir 2 mil milhões até 2022 para cumprir requisitos de capital

A CGD foi notificada pelo Banco de Portugal dos seus requisitos mínimos de capital, conhecidos por MREL. O banco terá de emitir perto de dois mil milhões de euros até ao final de 2022.

Paulo Macedo
30 de Julho de 2019 às 17:28
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A Caixa Geral de Depósitos terá de emitir perto de dois mil milhões de euros até ao final de 2022 para cumprir os requisitos mínimos de capital conhecidos por MREL. A informação foi avançada esta terça-feira por Paulo Macedo, presidente do banco estatal, na apresentação dos resultados semestrais. 

"A CGD foi notificada pelo Banco de Portugal dos seus requisitos de MREL (Minimum Requirement for Own Funds and Eligible Liabilities). O montante de emissões elegíveis decorrente e o seu prazo de concretização está inteiramente enquadrado no Plano de Financiamento e Capital da CGD", de acordo com o banco estatal. 

Isto significa que, a partir de janeiro de 2023, a "CGD tem que deter um montante de fundos próprios e de passivos elegíveis de 11.453 milhões de euros, o equivalente a 13,27% do total de passivos e capitais próprios do seu Perímetro de Resolução, à data de 31 de dezembro de 2017". 

De acordo com a Caixa, o requisito "encontra-se em linha com as expectativas" do banco e "é consistente com o seu plano de financiamento". Este prevê a emissão de perto de dois mil milhões de euros de passivos elegíveis para o MREL até ao final de 2022. 

Apesar de ser "mais um peso para a margem financeira", conforme refere o administrador da CGD José Brito, Paulo Macedo defende que é um esforço "perfeitamente acomodável para a Caixa". Isto no dia em que o banco revelou lucros de 282,5 milhões de euros, o que representa um crescimento de 46% face ao mesmo período do ano anterior. 

(Notícia atualizada às 17:37 com mais informação)
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