Notícia
CGD, BCP e Novo Banco avançam com processo de 26,9 milhões contra Isabel dos Santos
Segundo o portal Citius, deu hoje entrada no Juízo Central Cível de Lisboa um processo no valor de 26,9 milhões de euros interposto pelos três bancos, que tem como réus Isabel dos Santos, a Kento Holding Limited, sediada em Malta, e a Unitel International Holdings BV, com sede nos Países Baixos.
16 de Julho de 2021 às 20:37
A Caixa Geral de Depósitos (CGD), o BCP e o Novo Banco avançaram hoje com um novo processo de 26,9 milhões de euros contra a empresária Isabel dos Santos, de acordo com informação disponível no portal Citius.
Segundo o portal, deu hoje entrada no Juízo Central Cível de Lisboa um processo no valor de 26,9 milhões de euros interposto pelos três bancos, que tem como réus Isabel dos Santos, a Kento Holding Limited, sediada em Malta, e a Unitel International Holdings BV, com sede nos Países Baixos.
As duas empresas em causa detêm as participações indiretas de Isabel dos Santos na Nos, que se encontram arrestadas.
A este processo juntam-se outras ações em tribunal que envolvem a banca e a empresária, envolvida no escândalo Luanda Leaks, que levou ao arresto ou perda de participações em várias empresas nacionais, como a Efacec, que foi nacionalizada.
No processo hoje conhecido, estão em causa as sociedades de Isabel dos Santos que participam na Zopt, empresa que representa a parceria entre a empresária e a Sonae na Nos.
Em março de 18, a presidente executiva da Sonae, Cláudia Azevedo, disse estar "na expectativa" de que fosse "corrigido" o arresto de bens da Zopt para que a parceria com a empresária angolana Isabel dos Santos fosse dissolvida.
A Lusa contactou os bancos que avançaram com a ação de hoje, com a CGD e o BCP a afirmarem que não comentam o processo, aguardando-se resposta do Novo Banco.
O processo hoje conhecido segue-se a outros colocados pela banca à empresária desde a divulgação dos Luanda Leaks.
O Consórcio Internacional de Jornalismo de Investigação (ICIJ) revelou em janeiro de 2020 mais de 715 mil ficheiros, sob o nome de Luanda Leaks, que detalham alegados esquemas financeiros de Isabel dos Santos e do marido, Sindika Dokolo, que entretanto faleceu, que lhes terão permitido retirar dinheiro do erário público angolano através de paraísos fiscais.
No final de 2020, a CGD, o BCP e o Novo Banco já se juntaram num processo relativo às sociedades Winterfell e Winterfell 2, detentora da participação da empresária na Efacec, entretanto nacionalizada e em processo de reprivatização.
Também há ações individuais da CGD e uma outra conjunta entre o BCP e o Novo Banco, de acordo com o jornal Expresso.
Segundo o portal, deu hoje entrada no Juízo Central Cível de Lisboa um processo no valor de 26,9 milhões de euros interposto pelos três bancos, que tem como réus Isabel dos Santos, a Kento Holding Limited, sediada em Malta, e a Unitel International Holdings BV, com sede nos Países Baixos.
A este processo juntam-se outras ações em tribunal que envolvem a banca e a empresária, envolvida no escândalo Luanda Leaks, que levou ao arresto ou perda de participações em várias empresas nacionais, como a Efacec, que foi nacionalizada.
No processo hoje conhecido, estão em causa as sociedades de Isabel dos Santos que participam na Zopt, empresa que representa a parceria entre a empresária e a Sonae na Nos.
Em março de 18, a presidente executiva da Sonae, Cláudia Azevedo, disse estar "na expectativa" de que fosse "corrigido" o arresto de bens da Zopt para que a parceria com a empresária angolana Isabel dos Santos fosse dissolvida.
A Lusa contactou os bancos que avançaram com a ação de hoje, com a CGD e o BCP a afirmarem que não comentam o processo, aguardando-se resposta do Novo Banco.
O processo hoje conhecido segue-se a outros colocados pela banca à empresária desde a divulgação dos Luanda Leaks.
O Consórcio Internacional de Jornalismo de Investigação (ICIJ) revelou em janeiro de 2020 mais de 715 mil ficheiros, sob o nome de Luanda Leaks, que detalham alegados esquemas financeiros de Isabel dos Santos e do marido, Sindika Dokolo, que entretanto faleceu, que lhes terão permitido retirar dinheiro do erário público angolano através de paraísos fiscais.
No final de 2020, a CGD, o BCP e o Novo Banco já se juntaram num processo relativo às sociedades Winterfell e Winterfell 2, detentora da participação da empresária na Efacec, entretanto nacionalizada e em processo de reprivatização.
Também há ações individuais da CGD e uma outra conjunta entre o BCP e o Novo Banco, de acordo com o jornal Expresso.