Notícia
Carteiras dos fundos de pensões diminuem 9,5%. Produção de seguros diretos cai 0,9%
A produção de seguro direto em Portugal diminuiu para 6,3 mil milhões de euros, informa a Autoridade de Supervisão de Seguros e Pensões. Carteiras dos fundos de pensões valem 21,8 mil milhões de euros.
23 de Agosto de 2022 às 17:39
Entre janeiro e junho a produção de seguros diretos em Portugal diminuiu 0,9% face ao mesmo período de 2021, fixando-se em cerca de 6,3 milhões de euros.
A informação é avançada pela Autoridade de Supervisão de Seguros e Pensões (ASF), segundo a qual o ramo Vida registou uma quebra de 7,1%, "tendo sido relevante para este decréscimo a diminuição verificada nos seguros de vida ligados (20,9%), em particular nos Planos Poupança Reforma (23%)".
Os ramos Não Vida tiveram uma subida de 6,7%, "de onde se destaca o crescimento de 10,2% no ramo Doença, cujo peso relativo na produção passou a ser de 20,2% no final do período", lê-se no comunicado.
Os custos com sinistros caíram 20,4%, "em resultado da diminuição de 30,7% no ramo Vida explicado pelo facto de, nos dois últimos anos, ter ocorrido um volume elevado de vencimentos de contratos de seguros financeiros".
Nos ramos Não Vida o fenómeno foi inverso: verificou-se um aumento nos custos com sinistros de 7,1%, "tendo para isso contribuído os ramos Automóvel e Doença, bem como a modalidade de Acidentes de Trabalho".
Em junho de 2022, "o valor das carteiras de investimento das empresas de seguros sob supervisão prudencial da ASF totalizou 47,4 mil milhões de euros", valor 7,8% inferior ao registado no final de 2021.
No mesmo período, as provisões técnicas, cujo valor foi de cerca de 39,5 mil milhões de euros, apresentaram um decréscimo de 8%.
Carteiras dos fundos de pensões caíram 9,5%
A ASF reporta também que no final do segundo trimestre de 2022, os montantes geridos pelos fundos de pensões registaram uma quebra de 9,5% em relação ao final de 2021, totalizando 21,8 mil milhões de euros. "Esta evolução resultou da diminuição de 10,3% nos fundos de pensões fechados e da diminuição de 5,2% nos fundos de pensões abertos", constata o regulador.
As contribuições para os fundos de pensões apresentaram um decréscimo de 42%, "explicado essencialmente pelo decréscimo verificado nas contribuições para os fundos de pensões fechados de benefício definido". Os benefícios pagos aumentaram 4%.
Em junho deste ano, as carteiras de investimento dos fundos de pensões eram constituídas "maioritariamente por títulos de dívida (47%), seguindo-se os fundos de investimento (37%). Imóveis (8%), depósitos bancários (4%) e ações (4%) continuam a ser as categorias com menor peso".
A informação é avançada pela Autoridade de Supervisão de Seguros e Pensões (ASF), segundo a qual o ramo Vida registou uma quebra de 7,1%, "tendo sido relevante para este decréscimo a diminuição verificada nos seguros de vida ligados (20,9%), em particular nos Planos Poupança Reforma (23%)".
Os custos com sinistros caíram 20,4%, "em resultado da diminuição de 30,7% no ramo Vida explicado pelo facto de, nos dois últimos anos, ter ocorrido um volume elevado de vencimentos de contratos de seguros financeiros".
Nos ramos Não Vida o fenómeno foi inverso: verificou-se um aumento nos custos com sinistros de 7,1%, "tendo para isso contribuído os ramos Automóvel e Doença, bem como a modalidade de Acidentes de Trabalho".
Em junho de 2022, "o valor das carteiras de investimento das empresas de seguros sob supervisão prudencial da ASF totalizou 47,4 mil milhões de euros", valor 7,8% inferior ao registado no final de 2021.
No mesmo período, as provisões técnicas, cujo valor foi de cerca de 39,5 mil milhões de euros, apresentaram um decréscimo de 8%.
Carteiras dos fundos de pensões caíram 9,5%
A ASF reporta também que no final do segundo trimestre de 2022, os montantes geridos pelos fundos de pensões registaram uma quebra de 9,5% em relação ao final de 2021, totalizando 21,8 mil milhões de euros. "Esta evolução resultou da diminuição de 10,3% nos fundos de pensões fechados e da diminuição de 5,2% nos fundos de pensões abertos", constata o regulador.
As contribuições para os fundos de pensões apresentaram um decréscimo de 42%, "explicado essencialmente pelo decréscimo verificado nas contribuições para os fundos de pensões fechados de benefício definido". Os benefícios pagos aumentaram 4%.
Em junho deste ano, as carteiras de investimento dos fundos de pensões eram constituídas "maioritariamente por títulos de dívida (47%), seguindo-se os fundos de investimento (37%). Imóveis (8%), depósitos bancários (4%) e ações (4%) continuam a ser as categorias com menor peso".