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Caixa rescinde com 2.200 mas espera contratar 100 trabalhadores por ano
Mourinho Félix contou aos deputados que o plano de reestruturação da CGD prevê a contratação de 100 efectivos por ano para funções específicas, apesar da saída de 2.200 trabalhadores até 2020.
A Caixa Geral de Depósitos espera conseguir contratar 100 trabalhadores por ano para conseguir cargos mais específicos que não podem ser compensados pelos trabalhadores dos balcões que estão de saída.
"A Caixa contratará pessoas: 100 efectivos por ano", anunciou o secretário de Estado Adjunto das Finanças, Ricardo Mourinho Félix, na comissão de Orçamento, Finanças e Modernização Administrativa na audição desta quarta-feira, 26 de Abril.
Segundo o governante, os novos efectivos servirão "para suprir competências que a Caixa não tem". Em causa, embora não tenha sido dito por Mourinho Félix, estão por exemplo as áreas de gestão de risco, que a equipa de Paulo Macedo está obrigada a melhorar no âmbito da reestruturação negociada com a Direcção-Geral da Concorrência da Comissão Europeia.
As contratações vão ser feitas apesar de o banco estar obrigado a reduzir a sua estrutura. A instituição financeira tem de cortar 20% dos custos, incluindo 25% da força laboral. Até 2020, terão de sair 2.200 trabalhadores, sobretudo de serviços centrais e balcões. A CGD tem também de reduzir 20% das suas agências.