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BPI fecha mais 25 balcões em Portugal

O BPI fecha hoje mais 25 agências, que se somam às 27 encerradas no primeiro semestre em Portugal, continuando o emagrecimento de estrutura que tem sido comum ao sector bancário e que é acompanhado pela saída de trabalhadores.  

1690 – BPI - O BPI, tal como o BCP, desceu na classificação, mas pouco. A instituição liderada por Fernando Ulrich desceu de 1.654 para a posição 1.690 na lista das maiores empresas do mundo da Forbes.
Bruno Simão
30 de Setembro de 2016 às 07:33
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Dos 25 balcões do BPI que a partir de hoje são encerrados, nove estão localizados na região Centro (Fornos de Algodres, Vila Nova Tazém, Arganil, Tábua, Miranda do Corvo, Óbidos, Torres Vedras - Sul, Cadaval, Torres Novas - Santa Maria) e dois na Madeira (Funchal - Ajuda e Funchal - Largo da Igrejinha).

 

Já na zona Norte fecham mais oito agências (Viana do Castelo - Darque, Braga - Maximinos, Ronfe, Maia - zona industrial, Vila Boa do Bispo, Pinhão, Lourosa - Vendas Novas e Cucujães) e na zona Sul outras seis (Carcavelos, Álvares Cabral, Vale de Milhaços, Atalaia, Santo André e Faro - Montenegro), segundo a informação a que a Lusa teve acesso.

 

Os trabalhadores destes balcões estão a ser transferidos para outros balcões nas proximidades.

 

Com este fechos, e tendo em conta os valores de final de Junho, o banco fica agora com uma rede com 533 unidades de contacto com os clientes, entre balcões, centros de investimento e centros de empresa.

 

O emagrecimento das estruturas tem sido comum aos principais bancos que operam em Portugal, numa tentativa de melhorarem os seus resultados, que têm sido muito negativos.

 

A par do fecho dos balcões, a banca também tem reduzido o número de trabalhadores.

 

No BPI, que em Junho tinha 5.846 funcionários, o presidente do banco, Fernando Ulrich, anunciou que prevê fechar este ano com menos 300 pessoas, estando em curso um programa de reformas antecipadas.

 

Já no banco público, a Caixa Geral de Depósitos, depois de no ano passado terem saído 448 pessoas, sobretudo ao abrigo do programa de reformas antecipada, a expectativa agora é sobre a reestruturação, que deverá passar pela redução de 500 trabalhadores entre 2017 e 2020.

 

No final de Junho, a CGD tinha 760 agências em Portugal. Já quanto ao número de trabalhadores, os últimos dados disponíveis são de Março e indicam 9.899 pessoas.

 

Quanto ao BCP, depois de nos últimos anos terem saído milhares de trabalhadores, sobretudo em rescisões amigáveis e reformas antecipadas, no primeiro semestre deste ano já saíram 57. O banco tinha no final de Junho 7.402 colaboradores e 646 sucursais.

 

Já o Novo Banco fez em 2015 um acordo com a Comissão Europeia para reduzir em cerca de 1.000 pessoas o número de efectivos até fim deste ano, pelo que se falou desde cedo em despedimentos de centenas de pessoas.

 

Entretanto, grande parte dos trabalhadores saíram em rescisões por mútuo acordo e reformas antecipadas, pelo que ao abrigo do processo de despedimento colectivo do Novo Banco saíram 56 trabalhadores e mais 13 funcionários de empresas do grupo.

 

No final de Junho, o banco que herdou activos do ex-BES tinha 5.885 trabalhadores.

 

O Santander Totta disse, em Julho, que espera a saída de cerca de 150 trabalhadores até início do próximo ano, depois de até Junho terem saído cerca de 70 pessoas. Em Junho, o banco tinha cerca de 6.700 trabalhadores, incluindo aqueles com que ficou do Banif.

 

Por fim, também o Montepio tem estado em redução de estrutura, tendo diminuído em cerca de 350 o número de trabalhadores no primeiro semestre, para cerca de 3.500.

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