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BPI vai dar acções do CaixaBank como prémio a trabalhadores

Em Dezembro, foi aprovada pela administração do BPI uma política que permite a atribuição de uma remuneração variável a um grupo de funcionários com acções do seu principal accionista.

Calvário termina com BPI catalão: Foram quase 12 meses de calvário até o BPI conseguir encontrar e fazer aprovar uma solução para o problema do excesso de concentração de riscos em Angola. Para responder à exigência do BCE, vai vender o controlo do BFA a Isabel dos Santos por 28 milhões de euros. Graças a esta proposta, a empresária viabilizou o fim do limite de votos essencial para o catalão CaixaBank passar a controlar o BPI.
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29 de Março de 2018 às 15:38
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O BPI vai distribuir acções do CaixaBank aos seus administradores, mas também a alguns dos seus trabalhadores. Essa é uma das propostas que será votada na assembleia-geral de accionistas agendada para 20 de Abril, segundo comunicado à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM).

 

Segundo a "política de remuneração do colectivo identificado", que é destinada a um conjunto de funcionários que pode passar pelos directores de topo ou por quem está em funções de controlo do risco, parte da remuneração variável a atribuir pode ser distribuída por via de instrumentos financeiros.

 

A política, aprovada pelo conselho de administração presidido por Fernando Ulrich (na foto) a 14 de Dezembro, prevê "que parte da remuneração variável a atribuir aos destinatários das mesmas seja composta por instrumentos financeiros, preferencialmente acções do CaixaBank, S.A. (CaixaBank), sociedade que detém 84,51% do Banco BPI, SA (Banco BPI)".

 

Esta autorização da administração - do banco cujo presidente executivo é Pablo Forero - junta-se à "política de remuneração do Banco BPI aplicável aos membros do conselho de administração e do conselho Fiscal", aprovada na assembleia-geral de accionistas do ano passado, que abre a porta ao pagamento de remunerações variáveis aos administradores por via de acções representativas do capital do CaixaBank.

 

A luz verde tem validade, a partir do momento em que for concedida, por um período de cinco anos. O BPI nunca poderá comprar acções acima de 10% do capital do seu principal accionista.

 

A opção da administração de Ulrich é, portanto, de distribuir títulos do CaixaBank, ainda que o BPI continue cotado em bolsa. Neste momento, o grupo de raiz catalã, mas agora sediado em Valência, detém 84,5% do capital do banco português. A Allianz é dona de 8,425%. O restante está disperso em bolsa.

As acções do CaixaBank seguem a ganhar 1,81% na bolsa de Madrid, para valerem 3,891 euros. Em Lisboa, o BPI está inalterado em 1,114 euros por acção.

 

Na assembleia-geral, será colocado à deliberação dos accionistas o alargamento do conselho de administração.

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