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Accionistas do BPI votam a 20 de Abril aumento do número de administradores
A administração do BPI convocou uma Assembleia Geral de Accionistas e da agenda de trabalhos consta, nomeadamente, a elevação do número de administradores de 19 para 20.
O conselho de administração do Banco BPI convocou para 20 de Abril uma Assembleia Geral de Accionistas, onde se irá deliberar, nomeadamente, sobre o relatório e contas de 2017 e respectiva proposta de aplicação dos resultados, bem como sobre o aumento do número de membros do conselho de administração.
Relativamente à proposta de alargamento do número de administradores, o BPI sublinha em comunicado emitido junto da Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM) que as orientações do Banco Central Europeu à banca vão no sentido de ser necessário reduzir a dimensão das administrações, mas recorda que o supervisor considera também que o BPI deve aumentar o número de membros independentes no conselho de administração.
Por isso, o banco considera prioritário o cumprimento dessa recomendação e diz ser necessário "alargar a composição do número actual de membros que compõem o conselho de administração".
Na reunião magna do próximo dia 20 de Abril, os accionistas serão assim chamados a aprovar o aumento do número de administradores de 19 – conforme aprovado na AG de 26 de Abril do ano passado – para 20.
No comunicado, é proposta a eleição "para a vaga assim criada", e até ao final do mandato em curso (2017-2019), de António José Rebelo de Andrade Cabral.
António Cabral trabalhou na Comissão Europeia, tendo sido conselheiro especial pro bono do vice-presidente daquele organismo, Valdis Dombrovskis.
Recorde-se que, no âmbito da compra do BPI pelo CaixaBank, o então CEO Fernando Ulrich passou a "chairman", substituindo Artur Santos Silva, e na presidência executiva passou a estar o espanhol Pablo Forero.
Novo conselho fiscal quer arrancar
Num outro comunicado, o CaixaBank salienta que na AG de 26 de Abril do ano passado foram eleitos os membros do conselho fiscal para o mandato de 2017-2019, mas que, devido a propostas do Banco de Portugal no sentido de haver ajustamentos, os referidos membros acabaram por não iniciar funções – tendo-se mantido nos seus cargos os membros eleitos para o mandato anterior.
Agora, o banco considera necessário proceder à eleição de novos membros para o referido triénio de 2017-2019, recordando que "está em curso o processo de autorização pelo supervisor para que os membros cuja eleição agora se propõe possam iniciar funções".
A proposta é a de que o conselho fiscal seja composto por quatro membros. Para presidente foi proposto Manuel Sebastião, e para vogais foram avançados os nomes de Rui Guimarães, Elsa Roncon Santos e Ricardo Frias Pinheiro. Os dois suplentos propostos são Luís Patrício e Manuel Correia de Pinho.