Notícia
BPI quase triplica lucros para 242 milhões até setembro
Os lucros do BPI aumentaram 242 milhões de euros até setembro, graças ao contributo do BFA e ao crescimento da atividade comercial em Portugal.
O BPI reportou um resultado líquido de 242 milhões de euros no acumulado dos nove primeiros meses deste ano, valor que representa quase o triplo dos lucros de 86 milhões que tinham sido alcançados em igual período do ano passado.
As contas foram divulgadas esta terça-feira, 2 de novembro, em comunicado enviado à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM). A justificar o aumento significativo dos resultados, indica o comunicado, esteve, sobretudo, o contributo do Banco de Fomento Angola (BFA). O banco angolano deu ao BPI um ganho extraordinário de 100 milhões de euros (dos quais 40 relativos aos dividendos do exercício de 2020 e outros 50 relativos à distribuição de reservas). Este montante, adiantou o presidente do BPI durante a conferência de imprensa de apresentação dos resultados, não irá repetir-se no futuro próximo.
Já no que diz respeito à atividade em Portugal, é o desempenho comercial que justifica o aumento dos lucros. "Os resultados dos primeiros nove meses de 2021 evidenciam que o BPI mantém a trajetória de crescimento da atividade comercial e das quotas de mercado, alicerçada numa forte subida nos recursos, no crédito à habitação e na venda de produtos de poupança e investimento", justifica o presidente do banco, João Pedro Oliveira e Costa, citado em comunicado.
Para este desempenho positivo da atividade comercial contribuíram, em maior escala, os depósitos. Os depósitos de clientes cresceram 10,9% e fixaram-se em 28.038 milhões de euros no final de setembro, levando os recursos totais de clientes a aumentar 9,2% no período de janeiro a setembro, para um total de 39.263 milhões.
Mas também no crédito houve uma evolução positiva. A carteira total de crédito a clientes aumentou 7,5% nos primeiros nove meses do ano, totalizando 27.137 milhões de euros, com todos os segmentos a contribuírem para este movimento. A carteira de crédito a empresas subiu mais de 5%, enquanto a carteira total de crédito à habitação cresceu 8%. No período em análise, a nova concessão de crédito à habitação aumentou 38%, com um total de 1.728 milhões de euros de crédito concedido para este fim.
Ainda no que diz respeito ao crédito, no conjunto dos nove primeiros meses do ano, o crédito malparado do BPI continuou a reduzir-se. Neste período, o rácio de "non performing loans" (NPL) fixou-se em 1,8%, abaixo dos 2,3% registados em setembro de 2020.
Entre janeiro e setembro, o BPI conseguiu ainda aumentar a margem financeira em 2,8%, para os 340 milhões de euros, ao mesmo tempo que as comissões líquidas cresceram 15,7% e totalizaram 204 milhões de euros. O produto bancário cresceu, assim, mais de 10%, fixando-se em 544 milhões no final de setembro.
Já os custos de estrutura reduziram-se em 1%, para os 326,2 milhões, enquanto o rácio de "cost-to-income" diminuiu para 54,7%.
Quanto à capitalização do banco, o rácio de common equity tier 1 aumentou de 13,9% em setembro de 2020 para 14,5% no mesmo mês deste ano.
Notícia atualizada pela última vez às 12h57 com mais informação.
As contas foram divulgadas esta terça-feira, 2 de novembro, em comunicado enviado à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM). A justificar o aumento significativo dos resultados, indica o comunicado, esteve, sobretudo, o contributo do Banco de Fomento Angola (BFA). O banco angolano deu ao BPI um ganho extraordinário de 100 milhões de euros (dos quais 40 relativos aos dividendos do exercício de 2020 e outros 50 relativos à distribuição de reservas). Este montante, adiantou o presidente do BPI durante a conferência de imprensa de apresentação dos resultados, não irá repetir-se no futuro próximo.
Para este desempenho positivo da atividade comercial contribuíram, em maior escala, os depósitos. Os depósitos de clientes cresceram 10,9% e fixaram-se em 28.038 milhões de euros no final de setembro, levando os recursos totais de clientes a aumentar 9,2% no período de janeiro a setembro, para um total de 39.263 milhões.
Mas também no crédito houve uma evolução positiva. A carteira total de crédito a clientes aumentou 7,5% nos primeiros nove meses do ano, totalizando 27.137 milhões de euros, com todos os segmentos a contribuírem para este movimento. A carteira de crédito a empresas subiu mais de 5%, enquanto a carteira total de crédito à habitação cresceu 8%. No período em análise, a nova concessão de crédito à habitação aumentou 38%, com um total de 1.728 milhões de euros de crédito concedido para este fim.
Ainda no que diz respeito ao crédito, no conjunto dos nove primeiros meses do ano, o crédito malparado do BPI continuou a reduzir-se. Neste período, o rácio de "non performing loans" (NPL) fixou-se em 1,8%, abaixo dos 2,3% registados em setembro de 2020.
Entre janeiro e setembro, o BPI conseguiu ainda aumentar a margem financeira em 2,8%, para os 340 milhões de euros, ao mesmo tempo que as comissões líquidas cresceram 15,7% e totalizaram 204 milhões de euros. O produto bancário cresceu, assim, mais de 10%, fixando-se em 544 milhões no final de setembro.
Já os custos de estrutura reduziram-se em 1%, para os 326,2 milhões, enquanto o rácio de "cost-to-income" diminuiu para 54,7%.
Quanto à capitalização do banco, o rácio de common equity tier 1 aumentou de 13,9% em setembro de 2020 para 14,5% no mesmo mês deste ano.
Notícia atualizada pela última vez às 12h57 com mais informação.