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BPI passa no teste do BCE aos rácios de capital

De acordo com as exigências do banco central, é imposto ao BPI um rácio CET1, totalmente implementado, de 9,5%. No final do ano passado, a instituição financeira revelou que o rácio se fixou nos 13,2%. 

Lusa
20 de Fevereiro de 2019 às 18:26
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Depois da Caixa Geral de Depósitos (CGD), foi a vez de o banco liderado por Pablo Forero revelar os requisitos mínimos de capital impostos pelo Banco Central Europeu (BCE) à instituição financeira para este ano. E, tal como o banco estatal, o BPI passou neste exame, com os rácios a situarem-se acima do mínimo exigido. 

"Tendo em conta os rácios observados em 31 de dezembro de 2018, o Banco BPI cumpre os novos rácios mínimos exigidos em matéria de CET1 (Common Equity Tier 1), Tier 1 e rácio total", refere a instituição financeira num comunicado enviado esta quarta-feira, 20 de fevereiro, à CMVM. 

De acordo com as exigências do banco central, é imposto ao BPI um rácio CET1, totalmente implementado, de 9,5%. No final do ano passado, a instituição financeira revelou que o rácio se fixou nos 13,2%. 

No ano passado, os lucros do BPI ascenderam aos 491 milhões de euros, 48 vezes os 10,2 milhões do ano anterior. Já a atividade em Portugal – que representa 80% do total - contribuiu com 396 milhões de euros, o que representa um aumento de 30% face ao período homólogo.

Na apresentação de resultados para 2018, Pablo Forero explicou que estava à espera da indicação do BCE relativamente aos requisitos mínimos de capital para começar a discutir a distribuição de dividendos.

Também a CGD revelou que passou no teste do banco central por uma "margem significativa". Neste caso, é imposto um rácio CET1, totalmente implementado e faseado, de 10,25% e 9,75% em 2019, respetivamente. As contas do banco para 2018 revelaram que ambos os rácios situavam-se nos 14,7% no final do ano passado.

Os requisitos mínimos de capital são divulgados depois de o banco ter apresentado lucros de 500 milhões de euros no ano passado, o que, de acordo com o "chairman" da CGD, Rui Vilar, coloca novamente a instituição financeira de regresso ao pagamento de dividendos.
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