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BCP admite retomar venda do ActivoBank em 2016

Nuno Amado justificou a suspensão do processo de venda do ActivoBank com uma questão técnica relacionada com as relações entre o BCP e o seu banco electrónico.

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02 de Novembro de 2015 às 18:30
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"É um tema técnico, de relações inter-companhias, que demora algum tempo a resolver", revelou o líder do BCP esta segunda-feira durante a conferência de imprensa de apresentação dos resultados referentes aos primeiros nove meses do ano. "Logo que o assunto esteja resolvido, muito provavelmente, o processo será retomado", avançou Nuno Amado.

Tal como o Negócios noticiou a 14 de Outubro, o BCP optou por adiar a operação de venda do ActivoBank para o início do próximo ano, isto numa altura em que a lista de potenciais compradores estava reduzida a dois candidatos – o banco de capitais angolanos Atlântico Europa e o fundo britânico de "private equity" Cabot Square.

A suspensão do processo de alienação foi comunicada aos dois finalistas no início da segunda semana de Outubro. O BCP informou o Atlântico Europa e a Cabot Square de que o processo fica adiado por três meses, o que pressupõe o seu relançamento no início de 2016.

A decisão do banco de Nuno Amado foi conhecida poucos dias depois de o BCP ter chegado a acordo com a sociedade angolana Global Pactum, maior accionista do Atlântico Europa, para a fusão do Millennium Angola com o Privado Atlântico, também detido por aquela empresa angolana. A Global Pactum, por seu turno, é controlada por Carlos Silva, o banqueiro angolano que é vice-presidente não executivo do BCP, de que também é accionista através da Interoceânico, com uma posição de 2,04%.

 

CTT formalizaram desistência do processo 

O processo de venda do ActivoBank ficou reduzido a dois candidatos depois de os CTT terem desistido da operação ainda durante o Verão. O atraso na venda do banco electrónico do BCP – cujo desfecho chegou a estar previsto para o final de Julho – foi a principal razão para os Correios, um dos três concorrentes seleccionados como finalistas neste processo, terem decidido ficar de fora da operação.

 

O interesse dos CTT neste dossiê resultava do facto de estar a preparar o lançamento do banco postal. Mas à medida que o projecto do Banco CTT se foi desenvolvendo e a venda do ActivoBank se atrasou, a empresa liderada por Francisco Lacerda deixou cair esta alternativa como uma forma de acrescentar valor ao Banco CTT.

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