Notícia
BCP quis que juro no empréstimo ao NB fosse o mais baixo possível
O presidente executivo do BCP, Miguel Maya, foi ouvido no Parlamento, no âmbito da comissão parlamentar de inquérito ao Novo Banco.
O BCP quis que a taxa de juro associada ao empréstimo concedido ao Fundo de Resolução, para injetar no Novo Banco, fosse a mais baixa possível. A explicação foi dada por Miguel Maya, presidente executivo do banco, na comissão parlamentar de inquérito à instituição liderada por António Ramalho.
Em causa está o financiamento de até 475 millhões de euros que a banca vai conceder ao fundo liderado por Máximo dos Santos a uma taxa negativa. João Freitas, secretário geral do Fundo de Resolução, afirmou no Parlamento que a taxa é o custo de financiamento da República a cinco anos acrescido de um "spread" de 15 pontos base, explicou. "No momento atual significa que a taxa de juro é de -6 pontos base".
Numa audição curta, em que apenas o PSD colocou perguntas, Miguel Maya referiu que quiseram que este juro fosse o mais baixo possível uma vez que é o setor, através das suas contribuições, que vai suportar os custos que o Fundo de Resolução vai ter a remunerar o empréstimo.
De acordo com o ministro das Finanças, João Leão, a CGD e o BCP participam, cada um, com até 131 milhões de euros neste financiamento ao Fundo de Resolução.
Miguel Maya voltou a apelar a um alívio nas contribuições da banca nacional para o fundo. "A contribuição do BCP já supera os 400 milhões de euros. Quem está encostado à parede é quem vê a sua competitividade afetada", disse. E questionou: "Por que razão a Revolut não paga e o BCP paga" ao Fundo de Resolução.
Em causa está o financiamento de até 475 millhões de euros que a banca vai conceder ao fundo liderado por Máximo dos Santos a uma taxa negativa. João Freitas, secretário geral do Fundo de Resolução, afirmou no Parlamento que a taxa é o custo de financiamento da República a cinco anos acrescido de um "spread" de 15 pontos base, explicou. "No momento atual significa que a taxa de juro é de -6 pontos base".
De acordo com o ministro das Finanças, João Leão, a CGD e o BCP participam, cada um, com até 131 milhões de euros neste financiamento ao Fundo de Resolução.
Miguel Maya voltou a apelar a um alívio nas contribuições da banca nacional para o fundo. "A contribuição do BCP já supera os 400 milhões de euros. Quem está encostado à parede é quem vê a sua competitividade afetada", disse. E questionou: "Por que razão a Revolut não paga e o BCP paga" ao Fundo de Resolução.