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BCP investe no combate ao risco tecnológico, BPI prepara abertura de conta remota

A aposta na segurança é um dos receios dos bancos, mas as prioridades variam entre as instituições. A CGD pretende subir o “rating”. O Novo Banco quer abandonar o passado.

Diogo Cavaleiro diogocavaleiro@negocios.pt 25 de Setembro de 2018 às 22:20
NB investe e quer abandonar passado 
O Novo Banco antecipa investir 80 milhões de euros na digitalização dos seus processos internos e da sua oferta de produtos. O investimento é para três anos. António Ramalho divide em quatro pilares a base de crescimento do banco. E todos exigem investimento. Além dos processos de tecnologia da informação, há as áreas de talento e mérito, de gestão de risco e do modelo de distribuição. Mas o Novo Banco ainda tem um passado para o qual olhar. "Vamos estar muito concentrados em duas coisas". De um lado, a diminuição do crédito malparado e do imobiliário, a par da redução do custo do passivo. Por outro lado, a inversão da queda da margem e das comissões (os proveitos recorrentes) é para empreender. "É isso que nos preocupa". Para que o banco passe a olhar mais para o futuro, admite o CEO.

BCP pode crescer fora com Activo
O ActivoBank pode ser a arma do BCP para ganhar músculo internacional, assume Miguel Maya. "Podemos encarar o ActivoBank como uma arma de expansão do grupo em algumas geografias, se vier a ser considerado em algum momento da nossa estratégia", disse o CEO do BCP, indo ao encontro de uma notícia sobre a hipótese de internacionalização do banco electrónico avançada pelo Negócios. De qualquer forma, a agilidade é mais determinante do que a dimensão para o BCP sobreviver, diz Miguel Maya, que vê no "risco tecnológico" a "maior preocupação" do sector. "Se não estivermos preparados, podemos ter implicações enormes", afirmou, sublinhando o impacto que poderia ter um ataque que afectasse o sistema de uma instituição financeira. "É uma das áreas em que o BCP mais está a investir", adiantou.

BPI prepara abertura remota
"Estamos a terminar o assunto da abertura de conta remota", revelou Pablo Forero, antecipando que possa ser possível, a breve trecho, abrir contas do BPI fora dos balcões. Este é um dos desenvolvimentos tecnológicos em que o banco está a trabalhar. Forero adiantou que o BPI, "nos últimos anos", investiu 200 milhões de euros no desenvolvimento digital. Um dos exemplos dados pelo CEO do banco é a utilização dos tablets pelos comerciais quando visitam os clientes empresariais, em que podem fazer qualquer transacção. Para o futuro, o presidente do BPI deixou uma promessa: "continuaremos a fazer investimentos". Sem o peso do crédito malparado, como outros pares, o banco do CaixaBank tem uma missão pela frente: "A nossa primeira preocupação e estratégia é ganhar quota de mercado". 

Caixa ambiciona subida de "rating"
"A Caixa tem um objectivo: ser ‘investment grade’". Paulo Macedo assume que não pode estar satisfeito com a actual classificação de risco da dívida da CGD, ainda em "lixo", na óptica das grandes agências de "rating". Não antecipa que tal aconteça já em 2019. "Têm de ser dadas as condições no próximo ano" para que essa melhoria possa ocorrer depois. Para o desenvolvimento do negócio, são quatro as vertentes referidas pelo líder do banco público: inovação, eficiência, negócio digital e inclusão digital. No negócio digital, Macedo anunciou melhorias nos processos da Caixa Geral de Aposentações em 2019. Na inclusão digital, a CGD acredita ter um factor diferenciador face à restante banca devido à digitalização das cadernetas, o que leva os seus clientes para o universo digital.  






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