Notícia
BCP e Novo Banco vão esperar pelas condições para decidir comercialização de certificados de aforro
O segundo maior banco português não comenta a mudança de série dos certificados de aforro, mas revela que não foi contactado no sentido de comercializar este instrumento de poupança do Estado.
O BCP vai aguardar "condições concretas" para decidir se vai disponibilizar certificados de aforro, uma vez que ainda não foi contactado para esse efeito.
"A eventual decisão sobre se virá ou não a comercializar esses instrumentos será tomada quando for contactado para o efeito - saliente-se que ainda não foi -, tendo presente as condições concretas que sejam definidas", indicou fonte oficial do banco ao Negócios.
Relativamente à alteração da remuneração da nova série F, a instituição liderada por Miguel Maya afirma que não "se pronunciou nem se pronuncia sobre os instrumentos de dívida e as respetivas condições em que o Estado Português os emite e comercializa", uma vez que se trata de um "debate político".
No início de fevereiro, o presidente da Agência de Gestão da Tesouraria e da Dívida Pública (IGCP), Miguel Martín, disse, durante uma audição parlamentar na Comissão de Orçamento e Finanças, que o Estado português está a pagar aos CTT entre 0,585% a 0,26% pelas subscrições dos certificados de aforro, sendo que era objetivo do IGCP alargar a rede de distribuição destes produtos.
Além dos CTT, a subscrição dos novos certificados de aforro série F podem ser realizadas através do AforroNet, na rede de espaços cidadão e agora junto dos bancos.
Não são, no entanto, conhecidas as condições, nem se sabe se as comissões pagas pelo Estado aos CTT poderão ser igualmente atribuídas às instituições financeiras que venham a oferecer este produto.
O maior banco nacional, a Caixa Geral de Depósitos, em resposta a questões colocadas pelo Negócios, remete a comunicação para a Associação Portuguesa de Bancos (APB).
A associação representativa do setor afirmou, esta segunda-feira, que os bancos não foram contactados sobre a decisão de passarem a disponibilizar certificados de aforro. Segundo fonte oficial da APB, "os bancos não tiveram conhecimento prévio, quer da decisão sobre os certificados de aforro, quer do pretendido envolvimento dos bancos na sua venda".
A APB indica ainda que assim que forem conhecidas "as condições" para o envolvimento dos bancos, "cada banca procederá à sua análise e decidirá por si", não sendo esperada uma decisão conjunta.
Da mesma forma, também o Novo Banco, em resposta de fonte oficial ao Negócios, reitera a comunicação da APB, de que não foi prestada informação prévia e acrescenta que irá avaliar e que decidirá depois conforme as condições definidas.
"A eventual decisão sobre se virá ou não a comercializar esses instrumentos será tomada quando for contactado para o efeito - saliente-se que ainda não foi -, tendo presente as condições concretas que sejam definidas", indicou fonte oficial do banco ao Negócios.
No início de fevereiro, o presidente da Agência de Gestão da Tesouraria e da Dívida Pública (IGCP), Miguel Martín, disse, durante uma audição parlamentar na Comissão de Orçamento e Finanças, que o Estado português está a pagar aos CTT entre 0,585% a 0,26% pelas subscrições dos certificados de aforro, sendo que era objetivo do IGCP alargar a rede de distribuição destes produtos.
Além dos CTT, a subscrição dos novos certificados de aforro série F podem ser realizadas através do AforroNet, na rede de espaços cidadão e agora junto dos bancos.
Não são, no entanto, conhecidas as condições, nem se sabe se as comissões pagas pelo Estado aos CTT poderão ser igualmente atribuídas às instituições financeiras que venham a oferecer este produto.
O maior banco nacional, a Caixa Geral de Depósitos, em resposta a questões colocadas pelo Negócios, remete a comunicação para a Associação Portuguesa de Bancos (APB).
A associação representativa do setor afirmou, esta segunda-feira, que os bancos não foram contactados sobre a decisão de passarem a disponibilizar certificados de aforro. Segundo fonte oficial da APB, "os bancos não tiveram conhecimento prévio, quer da decisão sobre os certificados de aforro, quer do pretendido envolvimento dos bancos na sua venda".
A APB indica ainda que assim que forem conhecidas "as condições" para o envolvimento dos bancos, "cada banca procederá à sua análise e decidirá por si", não sendo esperada uma decisão conjunta.
Da mesma forma, também o Novo Banco, em resposta de fonte oficial ao Negócios, reitera a comunicação da APB, de que não foi prestada informação prévia e acrescenta que irá avaliar e que decidirá depois conforme as condições definidas.