Notícia
Barclays atinge lucro recorde de 8,4 mil milhões em 2021. Ações sobem 3,8%
O banco Barclays atingiu um lucro recorde antes de impostos no ano passado. Com um resultado líquido de 8,4 mil milhões de libras em 2021, as ações reagiram em alta, chegando a somar 3,8%.
O último trimestre do ano deu um generoso impulso aos resultados anuais do Barclays, qe apresentou esta quarta-feira um lucro recorde. Em 2021, o grupo liderado por C.S. Venkatakrishn viu o resultado líquido antes de impostos aumentar para 8,4 mil milhões de libras, o equivalente a pouco mais de 10 mil milhões de euros. Este resultado compara com os 3,07 mil milhões de libras contabilizados em 2020.
Já o lucro atribuível cresceu de 1,52 mil milhões de libras no ano anterior para um total de 6,4 mil milhões em 2021.
Olhando especificamente para o último trimestre do ano, a instituição financeira contabilizou um lucro antes de impostos de 1,47 mil milhões de libras, mais do que duplicando o resultado do mesmo período do ano anterior e acima das estimativas dos analistas.
No final do ano, a atividade ligada ao mercado de capitais e ao aconselhamento de fusões esteve em destaque, com um crescimento de 27% para 956 milhões de libras.
"O Barclays demonstrou um caminho claro e sustentável para o crescimento ao longo de 2021", afirma o CEO do grupo Barclays, C.S. Venkatakrishnan, no comentário aos resultados. "As nossas prioridades estratégicas continuaram a passar pelo desenvolvimento do modelo de negócio diversificado que estabelecemos, pelo investimento em capacidades de tecnologia avançada para o nosso negócio de consumo e pela entrega de crescimento sustentável no nosso negócio corporate e no banco de investimento (...)", continua o CEO.
O líder do banco destacou que 2021 foi o ano em que a empresa "demonstrou os resultados da estratégia definida em 2016".
E, no olhar para 2022, o banco indica que quer dar continuidade a estes resultados, "apoiado por uma gestão robusta" das contas. Ainda assim, o líder do Barclays reconhece que "o ambiente económico é mais incerto do que habitual, com a subida das taxas de inflação e uma política monetária mais rígida".
Perante os resultados recorde, as ações do Barclays chegaram a subir 3,8% em Londres. Nesta altura, estão a valorizar 1,88% para 1,9374 libras.
Assim, o Barclays está a recuperar da desvalorização de 0,67% registada na sessão anterior.
Banco com exposição reduzida à Rússia
Na apresentação das contas anuais, o CEO do Barclays foi questionado sobre se o banco tem alguma exposição à Rússia, tendo em conta o período de incerteza que se vive atualmente. Além da tensão entre a Rússia e a Ucrânia, com a comunidade internacional a recear que a Rússia avance para uma invasão a solo ucranino, há também já pacotes de sanções ao país de Putin, anunciados por várias potências globais.
O CEO do banco refere que o Barclays está já fora do mercado russo "há vários anos". De acordo com o líder da empresa, a exposição de ‘trading’ à Rússia e à Ucrânia é "relativamente limitada e bem controlada".
Já o lucro atribuível cresceu de 1,52 mil milhões de libras no ano anterior para um total de 6,4 mil milhões em 2021.
No final do ano, a atividade ligada ao mercado de capitais e ao aconselhamento de fusões esteve em destaque, com um crescimento de 27% para 956 milhões de libras.
"O Barclays demonstrou um caminho claro e sustentável para o crescimento ao longo de 2021", afirma o CEO do grupo Barclays, C.S. Venkatakrishnan, no comentário aos resultados. "As nossas prioridades estratégicas continuaram a passar pelo desenvolvimento do modelo de negócio diversificado que estabelecemos, pelo investimento em capacidades de tecnologia avançada para o nosso negócio de consumo e pela entrega de crescimento sustentável no nosso negócio corporate e no banco de investimento (...)", continua o CEO.
O líder do banco destacou que 2021 foi o ano em que a empresa "demonstrou os resultados da estratégia definida em 2016".
E, no olhar para 2022, o banco indica que quer dar continuidade a estes resultados, "apoiado por uma gestão robusta" das contas. Ainda assim, o líder do Barclays reconhece que "o ambiente económico é mais incerto do que habitual, com a subida das taxas de inflação e uma política monetária mais rígida".
Perante os resultados recorde, as ações do Barclays chegaram a subir 3,8% em Londres. Nesta altura, estão a valorizar 1,88% para 1,9374 libras.
Assim, o Barclays está a recuperar da desvalorização de 0,67% registada na sessão anterior.
Banco com exposição reduzida à Rússia
Na apresentação das contas anuais, o CEO do Barclays foi questionado sobre se o banco tem alguma exposição à Rússia, tendo em conta o período de incerteza que se vive atualmente. Além da tensão entre a Rússia e a Ucrânia, com a comunidade internacional a recear que a Rússia avance para uma invasão a solo ucranino, há também já pacotes de sanções ao país de Putin, anunciados por várias potências globais.
O CEO do banco refere que o Barclays está já fora do mercado russo "há vários anos". De acordo com o líder da empresa, a exposição de ‘trading’ à Rússia e à Ucrânia é "relativamente limitada e bem controlada".