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Banco Monte Paschi regista sétimo trimestre consecutivo de diminuição de prejuízos

O banco sediado em Siena, que está sob resgate, deverá efectuar um aumento de capital de 3 mil milhões de euros. No último trimestre de 2013 registou uma nova redução de prejuízos, mas ainda assim, o resultado ficou aquém do esperado.

12 de Março de 2014 às 09:47
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O Banca Monte dei Paschi, que é um dos 15 bancos italianos sob análise do Banco Central Europeu (BCE) no âmbito da projecto da União Bancária, e que está sob resgate do Estado italiano, vai avançar para um aumento de capital, através da venda de acções, na ordem dos 3 mil milhões de euros.

 

As intenções de aumento de capital foram anunciadas depois de o banco italiano ter conseguido registar, nos últimos três meses de 2013, o sétimo trimestre consecutivo com diminuição de perdas e custos estruturais Os prejuízos registados no último trimestre do ano passado encolheram para 920,7 milhões de euros que compara com 1,6 mil milhões de euros registadas no período homólogo.

 

A Bloomberg refere que ainda assim este resultado foi pior do que o esperado pelos analistas consultados por esta agência, que previam um total de prejuízos na ordem dos 401,7 milhões de euros.

 

A intenção de venda de acções anunciada esta quarta-feira deverá acontecer em Maio e visa permitir, ao banco fundado na cidade de Siena, efectuar o pagamento, ao Estado italiano, de parte dos 4,1 mil milhões de euros que recebeu no âmbito do resgate estatal. A data limite imposta pelo BCE para a redução, para níveis sustentáveis, dos níveis de imparidades dos bancos europeus é até ao final deste ano.

 

Entre as medidas previstas pelo Monte Paschi estão a redução de funcionários e a venda de activos detidos pelo banco. O banco chefiado por Fabrizio Viola, apesar da redução de custos, teve uma queda de receita de 6,4%, em relação ao ano anterior, para 728,6 milhões de euros. O banco italiano está a sofrer as consequências das regras mais restritivas impostas pelos reguladores italianos e pelo BCE e pela mais longa recessão verificada em mais de 20 anos, escreve a Bloomberg.

 

No último trimestre de 2013 as provisões relacionadas com crédito malparado mais do que duplicaram em relação aos três meses anteriores. Cresceram de 511 milhões de euros no terceiro trimestre para 1,21 mil milhões de euros nos últimos três meses. 

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