Notícia
Banco Montepio reduz capital para metade
Instituição financeira detida pela Associação Mutualista vai reduzir o capital social para 1,2 mil milhões de euros.
A administração do Banco Montepio vai propor à Assembleia Geral a redução para metade do capital social da instituição, que de 2,42 mil milhões de euros passa para 1,21 mil milhões de euros.
A diminuição será feita através de um corte de 50% no valor nominal de cada ação, que passa de 1 euro para 0,5 euros.
Em comunicado enviado à CMVM, o banco liderado por Pedro Leitão escreve que "apesar dos resultados líquidos positivos apurados no último exercício, em face da existência de resultados transitados acumulados negativos, […] considerou-se oportuno submeter à aprovação da Assembleia Geral uma operação de redução do capital social […], com o objetivo de promover a cobertura dos resultados transitados negativos no montante global de 1.174.686.582,37 euros.
"Através da reformulação das rubricas do capital próprio, os resultados transitados negativos seriam integralmente cobertos pela redução do capital social, permitindo o reforço do nível de fundos suscetíveis de qualificação regulatória como distribuíveis, o que permitirá que fiquem criadas as condições necessárias e suficientes para que a sociedade possa, quando tal seja possível em face das medidas impostas pelo Supervisor e assim seja deliberado pelos seus acionistas, proceder a distribuições de resultados", lê-se no comunicado.
O banco informa ainda que "o ajustamento proposto mediante a incorporação de resultados transitados não terá qualquer impacto nos capitais próprios nem nos rácios de capital, pelo que os indicadores de solvabilidade do Banco Montepio não terão qualquer alteração".
Uma vez concretizada a operação, a situação líquida da instituição ficará "a exceder o novo capital social em 24,8%, ou seja, em mais de 20%, com a consequente redução do rácio entre capital social e número de ações emitidas".
A diminuição será feita através de um corte de 50% no valor nominal de cada ação, que passa de 1 euro para 0,5 euros.
"Através da reformulação das rubricas do capital próprio, os resultados transitados negativos seriam integralmente cobertos pela redução do capital social, permitindo o reforço do nível de fundos suscetíveis de qualificação regulatória como distribuíveis, o que permitirá que fiquem criadas as condições necessárias e suficientes para que a sociedade possa, quando tal seja possível em face das medidas impostas pelo Supervisor e assim seja deliberado pelos seus acionistas, proceder a distribuições de resultados", lê-se no comunicado.
O banco informa ainda que "o ajustamento proposto mediante a incorporação de resultados transitados não terá qualquer impacto nos capitais próprios nem nos rácios de capital, pelo que os indicadores de solvabilidade do Banco Montepio não terão qualquer alteração".
Uma vez concretizada a operação, a situação líquida da instituição ficará "a exceder o novo capital social em 24,8%, ou seja, em mais de 20%, com a consequente redução do rácio entre capital social e número de ações emitidas".