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Banco Montepio avança com fecho de 31 balcões
O banco liderado por Pedro Leitão vai ajustar o modelo de distribuição e reorganização da rede comercial, numa operação que vai levar ao encerramento de mais de 30 agências.
"Desde o início do ano que o banco acelerou a implementação de um conjunto de processos digitais" que "possibilitam, à distância, manter e melhorar a relação entre os clientes e o banco, melhorando os níveis de serviço", começa por referir o banco, num comunicado enviado esta terça-feira.
Neste sentido, a instituição financeira diz que irá "implementar e combinar várias ações, tendo em conta as novas exigências e expectativas dos clientes e no sentido do reforço da sustentabilidade da operação". Entre estas está um ajustamento do "modelo de distribuição e reorganização da rede comercial, com a fusão de 31 balcões redundantes devido à sua proximidade geográfica, mas garantindo que continua a prestar os serviços bancários de proximidade às populações e a entregar o mesmo nível de serviço aos seus clientes".
O banco irá ainda "robustecer o modelo de negócio, reforçando a aposta em produtos com maior valor acrescentado para o cliente", "acelerar a transição digital, tanto nos processos internos, como nas plataformas de relação com clientes" e "aumentar a eficiência, nomeadamente através da revisão dos processos e dos normativos internos".
"A dinâmica competitiva na banca alterou-se de forma substancial nos últimos anos", afirma Pedro Leitão, CEO do Montepio."A dinâmica da relação e as expectativas dos clientes sobre o serviço prestado evoluíram de forma acelerada, marcadas pela evolução tecnológica e pelo espaço ocupado pelo digital, onde os bancos têm sido 'followers'. É por estas razões e pelo atual contexto que o Banco Montepio está a acelerar a sua transição digital", remata.
Até ao final de março, a instituição financeira detida pela Associação Mutualista Montepio Geral tinha 328 balcões.