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Banca aumenta financiamento da economia em Outubro

Os bancos emprestaram mais dinheiro à economia, em Outubro quando comparado com o mês anterior. Foram mais 319 milhões de euros, muito devido aos empréstimos concedidos às empresas.

10 de Dezembro de 2012 às 13:38
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No total, os bancos emprestaram 4,2 mil milhões de euros a empresas e famílias, em Outubro. Este montante de novos financiamentos corresponde a mais 8,27%, ou 319 milhões, do que o valor financiado em Setembro, de acordo com os dados do Banco de Portugal. Já comparado com o mesmo período do ano passado, os empréstimos caíram 9,38%.

Os novos empréstimos concedidos às famílias voltaram a superar os 500 milhões de euros, no mês em análise, depois de em Setembro ter recuado para um patamar abaixo deste valor. Para este aumento contribuíram todos os destinos de financiamento: habitação, consumo e outros fins – onde se inclui educação energia e empresários por conta própria.

Entre as empresas, os novos empréstimos aumentaram 8,17% para 3,64 mil milhões de euros, o que corresponde à segunda subida consecutiva. Neste caso, também contribuíram os dois destinos de financiamento considerados: pequenas e médias empresas, bem como as grandes empresas.

No caso dos empréstimos até mil milhões de euros, os novos contratos ascenderam a 1,68 mil milhões, mais 15,69% do que no mês anterior. Nos financiamentos superiores a mil milhões de euros, o aumento foi de 2,46% para 1,9 mil milhões, revelam os dados provisórios do Banco de Portugal divulgados esta segunda-feira.

A banca tem vindo a reduzir o financiamento da economia desde 2008, ano em que estalou a crise financeira, que levou à falência do Lehman Brothers. Esta situação levou a que os bancos se fechassem e deixassem de emprestar dinheiro a outras instituições financeiras, com medo de novas falências. E depois veio a crise de dívida, que se instalou na Europa e de onde ainda não saiu.

Por outro lado, a própria procura de crédito tem vindo a diminuir. Muitas famílias perderam poder de compra, quer por via de reduções salariais quer por terem visto um ou mais membros da família desempregados, e também pelo aumento de impostos. Além disso, a incerteza em relação ao futuro e as condições mais adversas praticadas pela banca para financiar operações também tem pesado na redução da procura de crédito.

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