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Banca portuguesa reduz mais 1,4 mil milhões de malparado

O sistema financeiro reduziu mais 1,4 mil milhões de euros de malparado em março de 2019, face ao final do ano passado. O malparado situa-se nos 24,4 mil milhões de euros.

04 de Julho de 2019 às 11:42
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A banca portuguesa continua a baixar o crédito malparado. Segundo dados do Banco de Portugal referentes ao primeiro trimestre de 2019, o rácio do malparado no total do crédito está nos 8,9%, uma descida de nove pontos percentuais face ao pico de 17,9% atingido em junho de 2016.

Se considerarmos o malparado líquido de imparidades, então o rácio desce para 4,3%, menos 5,9 pontos percentuais face a junho e 2016.

No primeiro trimestre, os créditos não performativos diminuíram 900 milhões face a dezembro de 2018 no caso das sociedades não financeiras e de 500 milhões nos particulares, escreve o Banco de Portugal, realçando que face ao pico de junho de 2016 já foi reduzido em 26 mil milhões de euro. Está atualmente nos 24,4 mil milhões de euros, em termos brutos, e em 11,7 mil milhões líquidos de imparidades, uma redução, respetiva, de 10 mil milhões e 4,9 mil milhões face a março de 2018.

Nos primeiros três meses do ano, o rácio de cobertura por imparidades do malparado aumentou 0,3 pontos, para 52,2%. 

Segundo o Banco de Portugal, no primeiro trimestre o ativo do sistema bancário aumentou 1,2% face ao aumento da carteira de títulos de dívida pública.

No primeiro trimestre, a rendibilidade do capital próprio da banca diminuiu face ao período homólogo, situando-se em 10,7%. E a rentabilidade do ativo caiu para 1%.

"A diminuição da rentabilidade refletiu a redução dos resultados de operações financeiras e o aumento das provisões e das imparidades", realça o Banco de Portugal.

O que aumentou no período analisado foi a solvabilidade. O rácio dos fundos próprios totais e o rácio de fundos próprios principais de nível 1 (CET1) situaram-se nos 16% e 13,8% respetivamente, acima dos 15,2% e 13,2% registados em dezembro de 2018.
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