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Auditoria forense ao Banif teve consequências, mas não criminais

Foi feita, em 2013, uma auditoria forense ao Banif. Havia irregularidades que levaram a sanções, mas não foram encontrados crimes.

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05 de Abril de 2016 às 17:46
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À semelhança do Banco Espírito Santo, o Banif foi alvo de uma auditoria forense. Mas ao contrário do que aconteceu no banco anteriormente liderado por Ricardo Salgado, não foram detectados eventuais crimes no banco fundado por Horácio Roque.

 

"A auditoria forense não deu lugar a conhecimento ao Ministério Público porque não detectámos índole criminal", afirmou Carlos Costa na audição desta terça-feira, 5 de Abril, da comissão de inquérito ao Banif.

 

Segundo o governador do Banco de Portugal, esta análise promovida em 2013 e 2014 pelo regulador "deu lugar a processos" e "trouxe elementos para avaliar a idoneidade" de banqueiros. Não foram, refere, encontrados crimes mas foram detectadas "irregularidades", que configuram sanções, nomeadamente a personalidades que estavam à frente de departamentos onde foram praticadas essas inconformidades.

 

"Está tudo a andar, alguns dos processos foram fechados", indicou ainda Carlos Costa aos deputados, não dando mais pormenores. Desconhece-se qual as conclusões retiradas e quais os gestores visados. 

 

Na semana passada, os deputados pediram ao Banco de Portugal a auditoria forense promovida em 2013 ao Banif, que ainda não foi entregue.

 

Esta terça-feira, na sua audição, Carlos Costa criticou o estado do Banif em 2012 (pela gestão que tinha vindo a ser promovida até aí, nomeadamente na década anterior), mas também lançou ataques à gestão de Jorge Tomé. 

 

O banco, com forte presença na Madeira e nos Açores, foi alvo de uma medida de resolução a 20 de Dezembro de 2015, que implicou a injecção imediata de 2.255 milhões de euros no banco, cuja actividade bancária tradicional foi vendida, por 150 milhões, ao Santander Totta. 

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