Notícia
APB: "Fiscalidade discriminatória" sobre a banca pode incentivar deslocalização
Na sua primeira intervenção pública desde que assumiu funções, o presidente da Associação Portuguesa de Bancos alerta que os obstáculos nacionais à competitividade da banca pode levar à sua deslocalização.
Vítor Bento, presidente da Associação Portuguesa de Bancos (APB), alerta que os obstáculos à competitividade da banca nacional, como é o caso da "fiscalidade discriminatória" que incide sobre o setor, são um incentivo à deslocalização das instituições financeiras portuguesas.
"Convém que toda a sociedade tenha consciência de que os obstáculos de origem nacional à competitividade dos bancos são um incentivo à sua deslocalização", afirmou Vítor Bento na sua primeira intervenção pública, no âmbito da Money Conference, organizada pelo Dinheiro Vivo, DN e TSF esta sexta-feira.
Uma deslocalização, diz, que, "a ocorrer, acarretará para o país perda de emprego qualificado" e se traduzirá num "empobrecimento" do país, referiu ainda naquela que foi a sua primeira intervenção pública desde que assumiu a liderança da APB.
Entre os obstáculos está a "fiscalidade discriminatória dirigida diretamente ao setor", notou Vítor Bento, referindo-se às contribuições para o Fundo de Resolução e o adicional de solidariedade "criado para a emergência de 2020, mas que se pretende estender além da emergência".
Após a apresentação do Orçamento do Estado para 2022 (entretanto chumbado), a associação que representa os bancos nacionais disse, em declarações ao Negócios, que a fiscalidade que incide sobre a banca é "discriminatória". Taxas que deviam ser transitórias, mas que acabaram por se tornar num "regime-regra".
"Convém que toda a sociedade tenha consciência de que os obstáculos de origem nacional à competitividade dos bancos são um incentivo à sua deslocalização", afirmou Vítor Bento na sua primeira intervenção pública, no âmbito da Money Conference, organizada pelo Dinheiro Vivo, DN e TSF esta sexta-feira.
Entre os obstáculos está a "fiscalidade discriminatória dirigida diretamente ao setor", notou Vítor Bento, referindo-se às contribuições para o Fundo de Resolução e o adicional de solidariedade "criado para a emergência de 2020, mas que se pretende estender além da emergência".
Após a apresentação do Orçamento do Estado para 2022 (entretanto chumbado), a associação que representa os bancos nacionais disse, em declarações ao Negócios, que a fiscalidade que incide sobre a banca é "discriminatória". Taxas que deviam ser transitórias, mas que acabaram por se tornar num "regime-regra".