Notícia
Acordo histórico entre Visa e Mastercard promete baixar taxas para lojistas
Há muito que os comerciantes se queixam das altas taxas que as empresas cobram pelos pagamentos em cartão. Ainda assim, especialistas alertam que a baixa de preços pode ser temporária.
A Visa e a Mastercard alcançaram esta terça-feira, nos Estados Unidos, um acordo de 30 mil milhões de dólares de forma a limitar as taxas aos comerciantes pelo uso de cartões bancários. O entendimento - que ainda precisa de aprovação dos tribunais - é visto como histórico.
Ainda assim, analistas e empresários do setor citados pela Reuters acreditam que os dois gigantes poderiam ter ido mais longe e que a redução de preços para os lojistas será apenas imediata. Em todo o caso, é possível que a baixa de preços se reflita depois para o consumidor final.
"É um mau negócio para os comerciantes", indicou Doug Kantor, da Associação Nacional de Lojas de Conveniência, dos Estados Unidos. "Fornece um alívio muito pequeno e temporário, mas depois a Mastercard e a Visa estarão livres para aumentar as taxas, e o acordo não fornece um mecanismo para retardar um aumento."
Os comerciantes há muito que acusam a Visa e a Mastercard de cobrarem taxas inflacionadas, quando os clientes usam cartões de crédito ou débito, e de impedi-los de direcionar os consumidores para meios de pagamento mais baratos.
Kim Lawrence, presidente norte-americano da Visa, afirmou que o acordo abordava "verdadeiros pontos problemáticos" identificados pelas pequenas empresas. Por sua vez, Rob Baird, da Mastercard, sublinhou que dava às empresas "certeza substancial".
Na sessão desta terça-feira, as ações da Visa fecharam em queda de 0,2%, enquanto as da Mastercard subiram 0,2%.
Ainda assim, analistas e empresários do setor citados pela Reuters acreditam que os dois gigantes poderiam ter ido mais longe e que a redução de preços para os lojistas será apenas imediata. Em todo o caso, é possível que a baixa de preços se reflita depois para o consumidor final.
Os comerciantes há muito que acusam a Visa e a Mastercard de cobrarem taxas inflacionadas, quando os clientes usam cartões de crédito ou débito, e de impedi-los de direcionar os consumidores para meios de pagamento mais baratos.
Kim Lawrence, presidente norte-americano da Visa, afirmou que o acordo abordava "verdadeiros pontos problemáticos" identificados pelas pequenas empresas. Por sua vez, Rob Baird, da Mastercard, sublinhou que dava às empresas "certeza substancial".
Na sessão desta terça-feira, as ações da Visa fecharam em queda de 0,2%, enquanto as da Mastercard subiram 0,2%.