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Seguradoras melhoram resultados no primeiro trimestre

Das 46 empresas dos seguros, 10 apresentaram prejuízos nos primeiros três meses do ano. O resultado líquido global obtido pelas operações do sector subiu, ainda assim, 5%. A produção avançou a um ritmo menor que os custos.

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Os lucros obtidos pelas empresas seguradores subiram 5% nos primeiros três meses do ano, numa altura em que também a margem de solvência melhorou. A produção e os custos também avançaram no mesmo período, segundo os dados relevados pela Autoridade Supervisoras de Seguros e Fundos de Pensões.

 

"Globalmente, no primeiro trimestre de 2015, os resultados líquidos das empresas de seguros sob supervisão da ASF estimam-se na ordem dos 161 milhões de euros (das 46 empresas de seguros, 36 apresentam resultados positivos)", aponta o documento divulgado esta segunda-feira, 11 de Maio.

 

No ano passado, eram 42 empresas na supervisão da autoridade presidida por José Almaça (na foto), sendo que 12 tinham prejuízos. O lucro alcançado pelo universo de 46 empresas em Março de 2015 compara com os 153 milhões atingidos pelas 42 seguradoras observadas um ano antes. Uma melhoria de 5%. 

 

No mesmo período, a taxa de cobertura da margem de solvência melhorou face a 2014 – tanto no primeiro trimestre como o final do ano. "A taxa de cobertura da margem de solvência das empresas supervisionadas pela ASF situou-se, no primeiro trimestre de 2015, na ordem dos 238%, representando um acréscimo de 32 pontos percentuais face ao final de 2014", indica o comunicado. 

 

Isto acontece num período em que a produção de seguro directo cresceu 4,8%, com o maior impulso a vir do ramo Vida (seguros de Vida, operações de capitalização). Ficou-se em 3,7 mil milhões de euros. Contudo, o ramo Não Vida (seguros automóveis ou de outros bens) teria significado uma maior dinamização se não tivesse sido feito um ajustamento por parte da ASF de modo a incorporar um novo operador que antes exercia a actividade sob a forma de sucursal e que agora está no universo das empresas supervisionadas – em Janeiro, a Generali, no ramo Não Vida, passou a ser uma empresa de direito português.

 

Entre Janeiro e Março, os custos com sinistros de seguro directo dispararam 19,3% para os 3,1 mil milhões de euros, a acompanhar aquilo que se verificou no ramo Vida. Não há, no entanto, nenhuma explicação específica para este agravamento dos custos.

 

As provisões técnicas (provisões constituídas para os custos a enfrentar com sinistros) ficaram sob uma melhor cobertura dos activos em Março de 2015 face ao final do ano passado, um ganho de 1,1 pontos percentuais, tanto no ramo Vida como no Não Vida. Nota, contudo, para o facto de o ramo Vida ter registado uma deterioração face a Março de 2014.

 

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