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17 ex-gestores do GES com perdão fiscal

Um grupo de 17 ex-quadros do Grupo Espírito Santo legalizou mais de 54,5 milhões de euros com a adesão ao Regime Excecional de Regularização Tributária, diz o Correio da Manhã.

O Tribunal da Concorrência reduziu a multa aplicada a Salgado de 350 mil para 290 mil euros.
Manuel de Almeida/Lusa
04 de Outubro de 2020 às 11:32
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Um total de 17 ex-administradores e ex-diretores do BES e empresas do Grupo Espírito Santo (GES) aderiu ao Regime Excecional de Regularização Tributária (RERT), conhecido como perdão fiscal, em 2005, 2010 e 2012, diz o Correio da Manhã na sua edição deste domingo, 4 de outubro.

 

"No total, através da adesão ao perdão fiscal, 9 desses gestores legalizaram mais de 54,5 milhões de euros que tinham escondidos do Fisco no estrangeiro. A maior parte do dinheiro estava na Suíça".

 

Só Ricardo Salgado (na foto) legalizou 34,1 milhões de euros, segundo os autos do processo Universo Espírito Santo. Era essa a quantia que o ex-CEO do BES tinha em várias contas na Suíça e pagou um imposto de 2,3 milhões de euros para regularizar esse valor no âmbito do RERT.

 

Dos outros 16 gestores do BES que também legalizaram dinheiro escondido do Fisco, de modo a evitarem a acusação da alegada prática de crimes fiscais, o Correio da Manhã conseguiu apurar que oito deles regularizaram 20,4 milhões de euros. Falta saber os valores legalizados pelos restantes oito.

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