Notícia
Vendas da Renault caem 34,9% no primeiro semestre
A Renault atribuiu hoje num comunicado a intensidade desta queda à "forte exposição a países que registaram um confinamento rigoroso".
20 de Julho de 2020 às 10:09
As vendas do grupo Renault cairam 34,9% para 1.256.658 veículos no primeiro semestre devido às medidas de contenção da pandemia da covid-19, que provocaram colapsos mais fortes no mercado interno europeu e na América Latina.
A Renault atribuiu hoje num comunicado a intensidade desta queda à "forte exposição a países que registaram um confinamento rigoroso".
Globalmente, os registos da Renault caíram 41,8% na Europa, para 623.854 veículos.
A queda foi, em termos relativos, um pouco mais moderada em França (36,1%), o mercado de origem, para 242.534 unidades, e acentuada em Itália (49,9%, para 63.530), e ainda mais em Espanha (53,8%, para 48.275) e no Reino Unido (56%, para 27.057).
Na América Latina, o declínio foi de 44,7% com 113.826 automóveis.
A descida foi de 46,9% no Brasil com 59.941 unidades, num mercado que registou um recuo de 39%.
O fabricante atribuiu esta diferença à sua "nova estratégia de melhoria da rentabilidade e reposicionamento dos preços".
Na Argentina, a perda foi de 46,1%, para 19.875 veículos, também superior ao recuo de todo o mercado (-39%).
A tendência foi menos negativa na Índia, onde a queda foi de 28,7% (26.245 veículos), em comparação com 49,4% para aquele país como um todo.
Assim, a quota de mercado da Renault na Índia aumentou oito décimas de ponto percentual, para 2,8%.
Uma situação semelhante ocorreu na Rússia, onde os registos caíram 19,5% (para 192.534, o segundo país mais importante para o grupo) num mercado que diminuiu 23,3%.
Na China, onde a Renault mudou a sua estratégia para se concentrar nos veículos utilitários e elétricos e abandonar os restantes, as vendas caíram 21,2 % para 70.789 unidades.
No primeiro semestre do ano, o grupo Renault vendeu mais de 42.000 veículos elétricos em todo o mundo, um aumento de 38%, principalmente do modelo Zoe, que era o líder neste segmento na Europa com 37.540 unidades, quase mais 50%.
O diretor comercial, Denis le Vot, salientou que em junho houve uma forte recuperação, com um aumento de 20% das encomendas na Europa em comparação com o mesmo mês em 2019, enquanto que as existências diminuíram 10%.
Le Vot salientou também que a Renault estava a intensificar a sua ofensiva comercial no segundo semestre do ano com o lançamento da gama híbrida E-Tech, a versão elétrica do Renault Twingo, a chegada do novo Duster à América e um novo SUV na Índia.
MC // EA
Lusa/Fim
A Renault atribuiu hoje num comunicado a intensidade desta queda à "forte exposição a países que registaram um confinamento rigoroso".
A queda foi, em termos relativos, um pouco mais moderada em França (36,1%), o mercado de origem, para 242.534 unidades, e acentuada em Itália (49,9%, para 63.530), e ainda mais em Espanha (53,8%, para 48.275) e no Reino Unido (56%, para 27.057).
Na América Latina, o declínio foi de 44,7% com 113.826 automóveis.
A descida foi de 46,9% no Brasil com 59.941 unidades, num mercado que registou um recuo de 39%.
O fabricante atribuiu esta diferença à sua "nova estratégia de melhoria da rentabilidade e reposicionamento dos preços".
Na Argentina, a perda foi de 46,1%, para 19.875 veículos, também superior ao recuo de todo o mercado (-39%).
A tendência foi menos negativa na Índia, onde a queda foi de 28,7% (26.245 veículos), em comparação com 49,4% para aquele país como um todo.
Assim, a quota de mercado da Renault na Índia aumentou oito décimas de ponto percentual, para 2,8%.
Uma situação semelhante ocorreu na Rússia, onde os registos caíram 19,5% (para 192.534, o segundo país mais importante para o grupo) num mercado que diminuiu 23,3%.
Na China, onde a Renault mudou a sua estratégia para se concentrar nos veículos utilitários e elétricos e abandonar os restantes, as vendas caíram 21,2 % para 70.789 unidades.
No primeiro semestre do ano, o grupo Renault vendeu mais de 42.000 veículos elétricos em todo o mundo, um aumento de 38%, principalmente do modelo Zoe, que era o líder neste segmento na Europa com 37.540 unidades, quase mais 50%.
O diretor comercial, Denis le Vot, salientou que em junho houve uma forte recuperação, com um aumento de 20% das encomendas na Europa em comparação com o mesmo mês em 2019, enquanto que as existências diminuíram 10%.
Le Vot salientou também que a Renault estava a intensificar a sua ofensiva comercial no segundo semestre do ano com o lançamento da gama híbrida E-Tech, a versão elétrica do Renault Twingo, a chegada do novo Duster à América e um novo SUV na Índia.
MC // EA
Lusa/Fim