Notícia
Veículos elétricos: Portugal precisa de 40 mil postos de carregamento até 2030
O estudo da T&E considera que entre 20% e 30% dos carregadores necessários terão de estar colocados em áreas menos favorecidas e com menos população, para garantir que todos beneficiam de veículos elétricos.
08 de Janeiro de 2020 às 18:57
Portugal é dos países da Europa que mais precisa de investir em postos de carregamento de veículos elétricos, passando dos atuais mil postos para 20 mil em 2025, concluiu um estudo divulgado esta quarta-feira.
O estudo é da responsabilidade da Federação Europeia dos Transportes e Ambiente (T&E), de acordo com o qual Portugal é o 7.º país europeu com mais necessidade de investir em postos de carregamento de veículos elétricos.
A T&E diz que o país precisa de 40 mil postos de carregamento até 2030.
A nível europeu são necessários cerca de três milhões de postos para alimentar os 44 milhões de veículos elétricos que são necessários para que a União Europeia (UE) se torne neutra em emissões de gases com efeito de estufa até 2050.
Ao todo são precisos 15 vezes mais do que os 185.000 carregadores públicos atualmente disponíveis na UE.
E para financiar os carregadores estima-se na análise da T&E que a Europa precisa de 20 mil milhões de euros nos próximos 11 anos, 1,8 mil milhões por ano, em investimentos públicos e privados.
O estudo, citado também pela organização ambientalista portuguesa Zero, salienta que o setor dos transportes é um dos maiores problemas climáticos da Europa, representando mais de um quarto (27%) das emissões totais de gases com efeito de estufa.
"Em Portugal, a percentagem de emissões associadas ao transporte rodoviário ronda um quarto do total. A Europa precisa de uma frota constituída por 40% dos novos carros com emissões zero em 2030 e, vender o último veículo com motor a combustão interna até 2035, o mais tardar", diz a Zero num comunicado no qual analisa o estudo.
A organização ambientalista portuguesa diz que a colocação dos postos de carregamento deve ser uma prioridade, tanto para a UE como para Portugal. O atraso na colocação dos postos, diz a Zero, está a retardar "de forma muito significativa a adoção da frota de elétricos pelos condutores".
O estudo da T&E considera também que entre 20% e 30% desses carregadores terão de estar colocados em áreas menos favorecidas e com menos população, para garantir que todos beneficiam de veículos elétricos.
A Zero nota que a próxima revisão da Diretiva sobre Infraestruturas de Combustíveis Alternativos da UE é o "momento crítico" para a Comissão Europeia ajudar os condutores europeus a cobrar e ajudar as empresas a enfrentar a onda de eletrificação.
"A revisão tem de acontecer este ano e deve ser transformada numa legislação com metas ambiciosas para garantir uma implantação rápida e harmonizada de carregadores em toda a Europa", diz a Zero, de acordo com a qual a transição para os veículos elétricos criará uma oportunidade de mercado de milhares de milhões de euros para a indústria europeia nas obras de rede, fabricação, instalação e manutenção da rede pública.
O estudo é da responsabilidade da Federação Europeia dos Transportes e Ambiente (T&E), de acordo com o qual Portugal é o 7.º país europeu com mais necessidade de investir em postos de carregamento de veículos elétricos.
A nível europeu são necessários cerca de três milhões de postos para alimentar os 44 milhões de veículos elétricos que são necessários para que a União Europeia (UE) se torne neutra em emissões de gases com efeito de estufa até 2050.
Ao todo são precisos 15 vezes mais do que os 185.000 carregadores públicos atualmente disponíveis na UE.
E para financiar os carregadores estima-se na análise da T&E que a Europa precisa de 20 mil milhões de euros nos próximos 11 anos, 1,8 mil milhões por ano, em investimentos públicos e privados.
O estudo, citado também pela organização ambientalista portuguesa Zero, salienta que o setor dos transportes é um dos maiores problemas climáticos da Europa, representando mais de um quarto (27%) das emissões totais de gases com efeito de estufa.
"Em Portugal, a percentagem de emissões associadas ao transporte rodoviário ronda um quarto do total. A Europa precisa de uma frota constituída por 40% dos novos carros com emissões zero em 2030 e, vender o último veículo com motor a combustão interna até 2035, o mais tardar", diz a Zero num comunicado no qual analisa o estudo.
A organização ambientalista portuguesa diz que a colocação dos postos de carregamento deve ser uma prioridade, tanto para a UE como para Portugal. O atraso na colocação dos postos, diz a Zero, está a retardar "de forma muito significativa a adoção da frota de elétricos pelos condutores".
O estudo da T&E considera também que entre 20% e 30% desses carregadores terão de estar colocados em áreas menos favorecidas e com menos população, para garantir que todos beneficiam de veículos elétricos.
A Zero nota que a próxima revisão da Diretiva sobre Infraestruturas de Combustíveis Alternativos da UE é o "momento crítico" para a Comissão Europeia ajudar os condutores europeus a cobrar e ajudar as empresas a enfrentar a onda de eletrificação.
"A revisão tem de acontecer este ano e deve ser transformada numa legislação com metas ambiciosas para garantir uma implantação rápida e harmonizada de carregadores em toda a Europa", diz a Zero, de acordo com a qual a transição para os veículos elétricos criará uma oportunidade de mercado de milhares de milhões de euros para a indústria europeia nas obras de rede, fabricação, instalação e manutenção da rede pública.