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Tesla falha metas de produção do Model 3 e está preocupada com tarifas na China

A Tesla indicou esta terça-feira ter produzido um número recorde de automóveis no terceiro trimestre, superando as 80 mil unidades, mas a produção do Model 3 ainda não atingiu as metas traçadas. A empresa revelou ainda que as tarifas aplicadas por Pequim à importação de carros poderão ter um forte impacto nas vendas na China.

O Model 3 é a grande aposta da Tesla para massificar a sua influência, graças ao preço de 35 mil dólares, considerado competitivo para a qualidade do carro. Já é possível encomendar mas será preciso esperar um ano para o receber.
02 de Outubro de 2018 às 19:23
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A Tesla indicou esta terça-feira ter produzido um número recorde de automóveis no terceiro trimestre, superando as 80 mil unidades, mas a produção do Model 3 ainda não atingiu as metas traçadas pelo CEO, Elon Musk. A empresa referiu ainda que as tarifas aplicadas por Pequim à importação de carros poderão ter um forte impacto nas vendas na China.

A empresa fundada por Musk terminou o trimestre com 80.142 veículos produzidos, incluindo 53.239 unidades do Model 3, o seu modelo mais barato. Mais importante ainda, as entregas ascenderam a 83.500 viaturas, das quais 55.840 foram do Model 3.


Ainda assim, a produção do Model 3 na última semana de Setembro cifrou-se em 5.300 unidades, abaixo do objectivo de seis mil veículos fixado pelo CEO da empresa.


"Com a produção estabilizada, a entrega de veículos e a logística associada foram os nossos principais desafios no terceiro trimestre", refere a Tesla. "Fizemos grandes melhorias nestes processos ao longo destes três meses e planeamos continuar a melhorar no quarto trimestre para termos sucesso em ganhar escala", acrescenta o comunicado.


Apesar dos dissabores do Model 3, os números agradaram aos investidores, mas o entusiasmo desvaneceu-se após a Tesla ter indicado que as tarifas de 40% aplicadas por Pequim sobre as importações automóveis, em retaliação às tarifas que Donald Trump impôs sobre vários produtos chineses, terão um forte impacto nas vendas da empresa na China, o maior mercado mundial de automóveis eléctricos.


A empresa indicou que está a acelerar a construção da sua fábrica na região de Xangai, que deverá ter capacidade para produzir 500 mil veículos por ano, para atenuar os efeitos da guerra comercial.

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