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Renault alia-se a chineses para a construção de fábrica de baterias em França

O anúncio oficial deve ser feito ainda esta segunda-feira por Emmanuel Macron. A fábrica vai fornecer 24 gigawatts-hora de baterias à Renault, mas tem capacidade para produzir até 43 gigawatts-hora caso chegue a acordo com outras marcas.

'Desde logo tivemos de auditar todos os sistemas e processos que utilizamos. Alguns sistemas (que são universais em todo o Grupo Renault) terão de ser modificados de forma a cumprirem com as exigências do novo regulamento. Sabemos também que será necessário adaptar e alterar os contratos que temos com os nossos concessionários'.
A adaptação está concluída? 'Ainda não. Está em curso sabendo que estas adaptações são maioritariamente promovidas pela nossa casa-mãe'. 
Já têm o encarregado de protecção de dados? 'Não. Estamos a avaliar se a solução interna é possível ou não'.
Estarão em conformidade com o regulamento em Maio, como previsto? 'Sim.'
'A adaptação dos sistemas é sempre o processo mais moroso e eventualmente de maior complexidade'.
28 de Junho de 2021 às 13:43
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O Envision Group, de origem chinesa, vai gastar até 2,4 mil milhões de euros numa fábrica de baterias automóveis para uma gama de elétricos acessíveis a desenvolver pela Renault.

Está também prevista a aquisição pela fabricante francesa de uma participação ligeiramente superior a 20% na start-up gaulesa Verkor que dispõe de tecnologia que permitirá fabricar baterias destinadas a modelos maiores e premium.

O anúncio oficial deve ser feito pelo presidente francês Emmanuel Macron esta segunda-feira na linha de montagem da marca em Douai, em França, que é também onde se vai instalar a nova fabricante de baterias do grupo chinês.

O acordo deve criar cerca de 4.500 postos de emprego até 2030 numa região do país que há muito tem visto o seu poder industrial diminuir ao longo dos últimos anos.

Também a Porsche e a Volvo anunciaram na semana passada planos para produzir baterias aplicáveis aos seus modelos, enquanto a Stellantins liderada por Carlos Tavares pretende atualizar os seus investidores quanto à estratégia para a mobilidade elétrica no dia 8 de julho. A VolksWagen foi outra marca que anunciou um investimento multimilionário para a construção de oito fábricas de baterias, em março.

Com esta nova fábrica de baterias, a Renault espera "ver a sua posição fortalecida enquanto garante a produção europeia de um milhão de veículos elétricos até 2030", disse o CEO Luca de Meo, que espera que os veículos elétricos representem até 90% das vendas da marca no fim da década.

Os planos da Envision
A Envision, que é já parceira da Nissan (a outra marca forte do grupo renault-Nissan), compromete-se a criar 2.500 empregos na sua fábrica francesa até ao final da década e produzir 9 gigawatts-hora de baterias em 20204 que deverão passar a 24 gigawatts-hora em 2030, com vista ao futuro Renault 5.

Mas a Renault pode não ser a única cliente da fábrica que garantiu autorizações para produzir até 43 gigawatts-hora de baterias em 2030. Segundo o CEO da empresa, o potencial total de produção poderá ser alcançado se a fábrica conseguir angariar outros clientes.

O ano passado a empresa chinesa vendeu cerca de 8 mil milhões de dólares em baterias.

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