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Rebocadores invadem Lisboa na sexta-feira em protesto contra preço do gasóleo

As empresas de reboques vão realizar na próxima sexta-feira, 14 de Dezembro, uma caminhada de protesto em Lisboa contra os preços dos combustíveis, que deverá fixar-se junto ao Ministério das Finanças.

12 de Dezembro de 2018 às 12:18
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A Associação Nacional do Ramo Automóvel (ARAN) anunciou esta quarta-feira, 12 de Dezembro, que as empresas suas associadas que se dedicam à actividade de prestação de serviços através de veículos de pronto-socorro vão realizar, na próxima sexta-feira, em Lisboa, "uma caminhada de protesto contra os preços dos combustíveis", concretizando assim a ameaça feita há precisamente um mês.

 

"Só entre Agosto e Outubro últimos, o preço do gasóleo simples passou de 1,359 para 1,426 euros. Se a comparação for feita com Agosto de 2016, então a diferença é abissal, dado que naquela data o custo por litro do diesel simples era de 1,095 euros", enfatiza a ARAN. Ou seja, o "preço do gasóleo simples sobe 30% em dois anos".

 

"Se já então o preço pago por serviço pelas companhias de assistência em viagem – praticamente o único cliente dos rebocadores – era baixo, hoje, esse valor, que se mantém inalterado, é ainda mais insuficiente", considera a mesma associação empresarial.

 

A ARAN recorda que "o combustível é um dos factores de produção mais importantes para os rebocadores, chegando a atingir quase 50% dos custos operacionais de algumas das empresas deste sector", o qual, defende, "é de vital importância para a segurança rodoviária dos portugueses".

 

O percurso pedonal de protesto dos manifestantes em Lisboa, na próxima sexta-feira, deverá ter início tem início, pelas 11 horas, em frente à estação de caminhos-de-ferro de Santa Apolónia, seguindo pela rua Teixeira Lopes - numa homenagem a António Teixeira Lopes, ex-presidente da ARAN, falecido em Outubro do ano passado -, e, depois, em direcção à avenida Infante D. Henrique, onde se encontra o Ministério das Finanças.

 

"Os manifestantes permanecerão aí em frente à respectiva entrada", fixa a ARAN, que prevê que o protesto termine pelas 19 horas de sexta-feira.

 

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