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Pelo menos 16.000 automóveis da Toyota têm de regressar às oficinas em Portugal

Há veículos da Toyota com problemas nos airbags de condutores e de passageiros. Os proprietários serão chamados nos próximos dias para uma intervenção. Os visados são veículos produzidos entre 2003 e 2007.

Bloomberg
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A Toyota tem pelo menos 16.000 veículos comercializados em Portugal que têm de ser intervencionados para corrigir a deficiência detectada nos airbags fabricados pela japonesa Takata. Em causa estão veículos produzidos entre Julho de 2003 e Março de 2007.

 

Segundo disse fonte oficial da Toyota Caetano Portugal ao Negócios, são seis os modelos visados nesta campanha de chamada de veículos, que estende uma que já havia ocorrido anteriormente: ainda em Novembro, 286 Yaris foram alvo de uma convocatória idêntica.

 

Entre os seis modelos visados, há os que têm problemas no airbag do condutor e outros no passageiro. Neste último caso, há 16.030 viaturas em Portugal envolvidas nesta campanha, como o Yaris (1ª e 2ª gerações), Corolla (9ª geração) e RAV4 (2ª geração), produzidos entre Março de 2003 e Março de 2007.

 

Já no que diz respeito aos automóveis com problemas no airbag do condutor, os visados são o Yaris (1ª e 2ª gerações), o RAV4 (2ª geração) e o Hilux (6ª), fabricados entre Julho de 2003 e Dezembro de 2005. Aqui, há um total de 1.544 veículos em Portugal.

 

Não é possível saber se há unidades necessitadas de intervenção tanto no airbag do condutor como no airbag do passageiro, pelo que não se pode fazer uma soma simples entre os dois tipos. A marca também não dispõe desse dado, pelo que a conclusão que se pode retirar é a de que pelo menos 16.030 viaturas terão de regressar às oficinas.

 

"Dentro dos próximos dias, a Toyota Caetano Portugal vai contactar directamente os clientes de viaturas envolvidas (por carta registada) para que, mediante a sua disponibilidade, se desloquem com as viaturas à rede oficial de concessionários Toyota", aponta fonte oficial ao Negócios.


A mesma fonte explica o motivo para a intervenção nos airbags fabricados pela japonesa Takata: "Entre as peças analisadas no mercado japonês, foi verificado que alguns elementos poderiam conter humidade com o passar do tempo. Como resultado, podem não deflagrar em caso de acidente de acordo com o projectado. A relação com a intrusão de humidade, se acontecer, com o risco de deflagração em condições não projectadas, não é conhecida".  A marca vai retirar do mercado global, para correcção e posterior devolução, cerca de 5 milhões de carros de 35 modelos diferentes fabricados entre Março de 2003 e Novembro de 2007. Mais de 1,2 milhões são de automóveis vendidos na Europa, entre os quais as referidas viaturas portuguesas. Outros 1,3 milhões estão no Japão e 637 mil nos Estados Unidos. A Nissan também fez esse anúncio hoje e, em Portugal, a intervenção afecta 2.458 unidades.

 

A Takata, empresa japonesa, não consegue quantificar quais as coimas de que vai ser alvo por conta deste defeito que, segundo as agências de informação, é apontado como a causa de seis mortes (cinco nos EUA e uma na Malásia) e centenas de feridos. Em Dezembro, a fabricante garantiu ter fundos para lidar com estes "recall" que têm vindo a acontecer por todo o mundo.

 

Nos primeiros três meses do ano, a marca nipónica Toyota comercializou 2.242 viaturas ligeiras de passageiros, 22% mais que em igual período de 2014. A quota de mercado encontra-se nos 3,66%, segundo dados da ACAP. A presença é maior nos comerciais ligeiros, onde tem uma quota de 6,66%. 

 

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