Notícia
Musk anuncia que acionistas aprovaram o seu plano salarial por "larga maioria"
O construtor automóvel fez campanha até ao último momento para que os seus acionistas aprovassem o enorme plano remuneratório do seu presidente.
13 de Junho de 2024 às 11:47
O presidente executivo (CEO) da Tesla, Elon Musk, afirmou que os acionistas do grupo aprovaram o seu plano remuneratório "por uma larga maioria", numa mensagem publicada na rede social X, antes da conclusão da votação.
"As duas resoluções dos acionistas da Tesla foram aprovadas por uma grande maioria!", escreveu Musk ao final da noite de quarta-feira nos Estados Unidos, referindo-se às resoluções para aprovar o seu prémio 56.000 milhões de dólares e a transferência do registo da Tesla do Delaware (leste) para o Texas (sul).
Os resultados oficiais da votação ainda não foram publicados.
O construtor automóvel fez campanha até ao último momento para que os seus acionistas aprovassem o enorme plano remuneratório do seu presidente.
"O tempo está a esgotar-se", lia-se, na quarta-feira à tarde, no 'site' votetesla.com, criado para a ocasião, enquanto um relógio em contagem decrescente marcava os segundos para as 23:59 no Texas (04:49 GMT), hora de encerramento da votação.
"O seu voto é crucial para o crescimento e o sucesso futuros da Tesla e para o valor do seu investimento", insistia a especialista em veículos elétricos num vídeo em que explicava, com a ajuda do seu robô-humanóide Optimus, como votar.
Para incentivar o voto, o grupo organizou um sorteio de 15 visitas guiadas à megafábrica de Austin (Texas), tendo como guias Elon Musk e Franz von Holzhausen, o 'designer'-chefe da Tesla.
Para além da página 'web' dedicada e da ajuda do Optimus, foram publicadas numerosas mensagens no X, assim como publicidade na Internet, como se de uma eleição eleitoral se tratasse.
O grupo conta com os pequenos acionistas para fazer a diferença face aos grandes investidores, vários dos quais anunciaram nos últimos dias que se opõem ao pacote remuneratório.
Estes investidores institucionais tinham já assumido esta posição em 21 de março de 2018, quando este pacote financeiro foi submetido aos acionistas numa assembleia geral extraordinária. Na altura, o "sim" venceu com 73%, excluindo os votos de Elon Musk e do seu irmão Kimbal.
O pacote foi avaliado em 56.000 milhões de dólares e previa a distribuição de ações ao longo de 10 anos, com base em objetivos específicos, mas o recurso apresentado por um acionista num tribunal do Delaware levou à sua anulação por um juiz no final de janeiro.
Contudo, em meados de abril, o Conselho de Administração tomou medidas para voltar a pôr o plano em prática, incluindo-o na ordem de trabalhos da Assembleia Geral Anual de hoje.
"O Conselho de Administração apoia este plano de remuneração. Acreditámos nele em 2018, quando pedimos ao Elon que perseguisse objetivos notáveis para fazer crescer o negócio", argumentou o conselho na altura.
O valor das ações da Tesla era de 20,70 dólares no fecho da bolsa em Wall Street no dia anterior à assembleia-geral de 2018, e de 177,29 dólares no fecho de quarta-feira.
De acordo com o Wall Street Journal, os votos "sim" e "não" estavam empatados na terça-feira.
"As duas resoluções dos acionistas da Tesla foram aprovadas por uma grande maioria!", escreveu Musk ao final da noite de quarta-feira nos Estados Unidos, referindo-se às resoluções para aprovar o seu prémio 56.000 milhões de dólares e a transferência do registo da Tesla do Delaware (leste) para o Texas (sul).
O construtor automóvel fez campanha até ao último momento para que os seus acionistas aprovassem o enorme plano remuneratório do seu presidente.
"O tempo está a esgotar-se", lia-se, na quarta-feira à tarde, no 'site' votetesla.com, criado para a ocasião, enquanto um relógio em contagem decrescente marcava os segundos para as 23:59 no Texas (04:49 GMT), hora de encerramento da votação.
"O seu voto é crucial para o crescimento e o sucesso futuros da Tesla e para o valor do seu investimento", insistia a especialista em veículos elétricos num vídeo em que explicava, com a ajuda do seu robô-humanóide Optimus, como votar.
Para incentivar o voto, o grupo organizou um sorteio de 15 visitas guiadas à megafábrica de Austin (Texas), tendo como guias Elon Musk e Franz von Holzhausen, o 'designer'-chefe da Tesla.
Para além da página 'web' dedicada e da ajuda do Optimus, foram publicadas numerosas mensagens no X, assim como publicidade na Internet, como se de uma eleição eleitoral se tratasse.
O grupo conta com os pequenos acionistas para fazer a diferença face aos grandes investidores, vários dos quais anunciaram nos últimos dias que se opõem ao pacote remuneratório.
Estes investidores institucionais tinham já assumido esta posição em 21 de março de 2018, quando este pacote financeiro foi submetido aos acionistas numa assembleia geral extraordinária. Na altura, o "sim" venceu com 73%, excluindo os votos de Elon Musk e do seu irmão Kimbal.
O pacote foi avaliado em 56.000 milhões de dólares e previa a distribuição de ações ao longo de 10 anos, com base em objetivos específicos, mas o recurso apresentado por um acionista num tribunal do Delaware levou à sua anulação por um juiz no final de janeiro.
Contudo, em meados de abril, o Conselho de Administração tomou medidas para voltar a pôr o plano em prática, incluindo-o na ordem de trabalhos da Assembleia Geral Anual de hoje.
"O Conselho de Administração apoia este plano de remuneração. Acreditámos nele em 2018, quando pedimos ao Elon que perseguisse objetivos notáveis para fazer crescer o negócio", argumentou o conselho na altura.
O valor das ações da Tesla era de 20,70 dólares no fecho da bolsa em Wall Street no dia anterior à assembleia-geral de 2018, e de 177,29 dólares no fecho de quarta-feira.
De acordo com o Wall Street Journal, os votos "sim" e "não" estavam empatados na terça-feira.