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Lucros da Renault crescem 38% em 2016

Os lucros cresceram à boleia das vendas dos SUV Kadjar e Captur e dos renovados Megane e Scenic.

5 Renault Captur: 5.633
10 de Fevereiro de 2017 às 09:36
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Os lucros anuais da marca francesa cresceram 38% em 2016. As vendas foram impulsionadas pela gama de jipes da marca e pela renovação de modelos-chave.

"Foi um ano muito bom, alcançamos as metas que tínhamos estabelecido", disse a directora-financeira da marca Clotilde Delbos citada pela Bloomberg. "Alcançamos estes bons resultados", apesar da marca ter enfrentado dificuldades em mercados como a Rússia e o Brasil.

A marca alargou a sua quota de mercado para 10,1% na Europa no ano passado com a ajuda da gama de jipes – Kadjar e Captur – e com a renovação de modelos-chave como o familiar Megane e a carrinha Scenic.

O lucro operacional subiu para 3,28 mil milhões de euros, superando as estimativas dos analistas. As receitas cresceram 13% para 51,2 mil milhões de euros, segundo os dados divulgados esta sexta-feira, 10 de Fevereiro.

Em todo o mundo, as vendas da marca cresceram 13%, valor que contrasta com os 4,6% registados no sector automóvel. Para 2017, a empresa espera novo crescimento das vendas tanto da Renault como da marca Dacia.

A cotada antecipa que o mercado global venha a crescer 1,5% a 2%, com a Europa a crescer 2%, assim como a França. Com o crescimento a abrandar na Europa, a Renault tem vários mercados debaixo de olho para crescer, como a entrada no Irão ou a expansão na Índia e em África.

Olhando para o médio prazo, a Renault vai apresentar um plano estratégico com o objectivo de aumentar as receitas anuais em 37% para 70 mil milhões de euros até 2022.

A marca é a segunda maior produtora europeia, com a Volkswagen a liderar, e com a PSA Peugeot Citroen a fechar o pódio. A nível mundial, a aliança Renault-Nissan é a quarta maior fabricante em vendas, tendo ficado próxima de ultrapassar em 2016 a General Motors que está na terceira posição.

 

A Renault está a ser investigada pelas autoridades francesas devido a suspeitas de manipulação de emissões de alguns dos seus motores a gasóleo para ocultar níveis anormais de poluição. A marca diz que não fez provisões em relação a este caso.

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