Notícia
Lucros da GM disparam 33,5% no primeiro trimestre
O mercado norte-americano continua a ser a base de lucros para o construtor que recentemente vendeu a operação europeia à PSA. As unidades europeia e sul-americana deram prejuízo ao grupo no primeiro trimestre.
A construtora automóvel norte-americana GM encaixou no primeiro trimestre lucros de 2.600 milhões de dólares (2.370 milhões de euros à cotação actual), uma subida de 33,5% em relação ao mesmo período do ano passado, reflectindo um aumento de vendas no mercado norte-americano e apesar do impacto do Brexit, que degradou as receitas em libras.
O lucro ajustado por acção ficou em 1,7 dólares, 37% acima do mesmo período de 2016 e 16% acima dos 1,47 dólares esperados pelos analistas citados pelo Financial Times.
"Os nossos resultados trimestrais reflectem a nossa determinação de crescer com rentabilidade e demonstram o forte poder de geração de lucros desta empresa. Mais importante ainda, avançámos no nosso plano estratégico de transformar a GM no longo prazo e desencadear mais valor para os nossos accionistas," defende Mary Barra (na foto), a CEO da companhia, no comunicado divulgado aos investidores.
Os lucros da unidade de negócio norte-americana cresceram 48,78%, para 3.416 milhões de dólares, tendo também sido registados crescimentos na unidade Operações Internacionais e no segmento financeiro da GM.
A penalizar as contas estiveram prejuízos de 201 milhões de dólares na operação europeia (um disparo de 3.250% face a 2016), justificados pelo impacto cambial negativo da depreciação da libra no pós-Brexit, que ainda assim foi "parcialmente compensado pelo estabelecimento de um preço favorável em veículos novos," lê-se no comunicado.
Também a unidade de negócio sul-americana deu prejuízo à GM – quase duplicou num ano, para 115 milhões de dólares -, devido a condições "desafiadoras", onde uma vez mais o efeito cambial penalizou, apesar de maiores volumes de venda e preço. Neste mercado, a GM despediu este mês 2.700 pessoas na sua única fábrica da Venezuela, arrestada na sequência de um processo judicial e que já não produzia carros desde 2016.
Os lucros ajustados antes de juros e impostos aumentaram de 2.655 milhões para 3.395 milhões de dólares. O volume de negócios, por seu lado, cresceu 10,6% para 41,2 mil milhões de dólares, resultado também da venda de 2,34 milhões de viaturas, menos 1,4% ou 34,2 mil em relação a há um ano, com a China e a GM Internacional a reportarem quedas.
Marcas como a Buick e as chinesas Wuling e Baojun foram responsáveis pela venda de menos carros, enquanto a Opel e a Vauxhall – marcas europeias que foram recentemente vendidas à PSA, dona da Peugeot e Citroën – venderam mais 8 mil carros, uma subida de 2,6%.
No período de pré-negociação, as acções da GM ganham 1,9% para 35,2 dólares em Nova Iorque.
O lucro ajustado por acção ficou em 1,7 dólares, 37% acima do mesmo período de 2016 e 16% acima dos 1,47 dólares esperados pelos analistas citados pelo Financial Times.
Os lucros da unidade de negócio norte-americana cresceram 48,78%, para 3.416 milhões de dólares, tendo também sido registados crescimentos na unidade Operações Internacionais e no segmento financeiro da GM.
A penalizar as contas estiveram prejuízos de 201 milhões de dólares na operação europeia (um disparo de 3.250% face a 2016), justificados pelo impacto cambial negativo da depreciação da libra no pós-Brexit, que ainda assim foi "parcialmente compensado pelo estabelecimento de um preço favorável em veículos novos," lê-se no comunicado.
Também a unidade de negócio sul-americana deu prejuízo à GM – quase duplicou num ano, para 115 milhões de dólares -, devido a condições "desafiadoras", onde uma vez mais o efeito cambial penalizou, apesar de maiores volumes de venda e preço. Neste mercado, a GM despediu este mês 2.700 pessoas na sua única fábrica da Venezuela, arrestada na sequência de um processo judicial e que já não produzia carros desde 2016.
Os lucros ajustados antes de juros e impostos aumentaram de 2.655 milhões para 3.395 milhões de dólares. O volume de negócios, por seu lado, cresceu 10,6% para 41,2 mil milhões de dólares, resultado também da venda de 2,34 milhões de viaturas, menos 1,4% ou 34,2 mil em relação a há um ano, com a China e a GM Internacional a reportarem quedas.
Marcas como a Buick e as chinesas Wuling e Baojun foram responsáveis pela venda de menos carros, enquanto a Opel e a Vauxhall – marcas europeias que foram recentemente vendidas à PSA, dona da Peugeot e Citroën – venderam mais 8 mil carros, uma subida de 2,6%.
No período de pré-negociação, as acções da GM ganham 1,9% para 35,2 dólares em Nova Iorque.