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Fiat em máximos após acordo com BMW e perante interesse chinês

Os títulos do fabricante já superaram os 11 euros esta quarta-feira, a beneficiar das valorizações das últimas sessões, impulsionadas por interesse de empresas chinesas e por um acordo para desenvolver veículos autónomos.

Bloomberg
16 de Agosto de 2017 às 15:37
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O potencial interesse de fabricantes automóveis chineses no construtor Fiat Chrysler e a entrada desta empresa numa joint-venture para desenvolver carros autónomos está a elevar o valor das acções para um máximo histórico esta quarta-feira, 16 de Agosto.

Os títulos atingiram os 11,13 euros de manhã, depois de uma apreciação de 4,8%, seguindo ao início da tarde a negociar nos 10,96 euros, avançando 3,2%.

A subida coincidiu com a divulgação, esta quarta-feira, da entrada da companhia de origem europeia no consórcio liderado pela BMW e pela Intel, com o objectivo de colocar nas estradas veículos autónomos até 2021. Um consórcio a que também a Delphi se decidiu aliar e que, no final deste ano, deverá ter em teste 40 carros autónomos.

Também de hoje é o desmentido, por parte da chinesa Geely, de que estaria interessada na compra do sétimo maior fabricante automóvel mundial, depois de a imprensa do sector ter dado conta de uma oferta de um "bem conhecido" construtor automóvel pela Fiat.

"Não temos tal plano neste momento," afirmou Gui Shengyue, administrador da Geely Automobile, que aludiu às dificuldades actuais de empresas chinesas fazerem aquisições no estrangeiro. Contudo, a Reuters refere - citando fonte próxima - que houve interesse e contactos entre as duas empresas.

Os ganhos da empresa em bolsa têm-se avolumado, depois de na segunda-feira o site Automotive News ter avançado que a Fiat tinha rejeitado a oferta chinesa por considerá-la muito baixa.
 
Em Março passado, o presidente executivo da Fiat Chrysler, Sergio Marchionne (na foto), tinha deixado no ar a possibilidade de novas fusões - em que poderia participar - depois de se ter concretizado a compra da Opel pela Peugeot Citroën, operação que, considerou na altura, acabaria por aproximar a Fiat à Volkswagen.

Uma aproximação que não se concretizou, apesar de o grupo alemão ter admitido o cenário. Em Abril, Marchionne acabaria por recuar na intenção: "Tenho muito respeito pela Volkswagen e penso que não estamos em posição de discutir qualquer aliança, o foco principal é agora a execução do plano [de negócios]".
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