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Fiat afasta-se da corrida das fusões e aquisições

Pouco mais de um mês depois de prever uma aproximação da Volkswagen na sequência da compra da Opel pela PSA, Sergio Marchionne parece agora afastar a possibilidade de combinação de negócios com o fabricante alemão.

Bloomberg
14 de Abril de 2017 às 17:17
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O presidente executivo da Fiat Chrysler assumiu esta sexta-feira, 14 de Abril, que a empresa não está em condições de participar num movimento de fusões e aquisições.

Citado pela Reuters, Sergio Marchionne (na foto) afirmou que o fabricante automóvel deve concentrar-se antes no desenvolvimento do seu plano de negócios, negando que haja quaisquer conversas em curso com a Volkswagen para uma combinação de actividades.

"A resposta é não," afirmou o executivo em Amesterdão, quando questionado sobre a existência de contactos nesse sentido envolvendo a multinacional germânica.

A afirmação surge cerca de um mês depois de o próprio Marchionne ter admitido a possibilidade de os dois fabricantes se virem a unir.

"Tenho muito respeito pela Volkswagen e penso que não estamos em posição de discutir qualquer aliança, o foco principal é agora a execução do plano," complementou.

Defensor da consolidação no sector automóvel, Marchionne - que deverá sair do cargo após a Fiat Chrysler fechar resultados de 2018 - sustentou a possibilidade de Fiat e Volkswagen poderem vir a combinar negócios, nas semanas seguintes a ter sido conhecia a compra da Opel (unidade da norte-americana GM na Europa) pelo grupo PSA (Peugeot/Citroën).

Também o chairman do grupo, John Elkann, recusou o interesse numa aproximação a um grande concorrente.

"Historicamente, os negócios são fechados em tempos difíceis. A menos que algo esteja a correr mal, é improvável que as fusões aconteçam. A Chrysler e a Opel acordaram fusões quando passavam por fases más… não queremos ter fases más," afirmou aos jornalistas depois de uma assembleia-geral da Fiat Chrysler.
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