Notícia
Dieselgate: Carros que não forem reparados impedidos de circular
Os automóveis do grupo Volkswagen que falharem a reparação do software fraudulento estão impedidos de circular nas estradas nacionais. A lei também prevê chumbos nos centros de inspecção a partir de 2019.
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Os automóveis do grupo Volkswagen afectados pelo escândalo das emissões poluentes em Portugal são obrigados a ir à oficina para serem intervencionados. Os carros da Volkswagen, Seat, Audi e Skoda que não forem reparados ficam impedidos de circular nas estradas portuguesas. O aviso é feito pelo Instituto da Mobilidade e dos Transportes (IMT).
"Os veículos para os quais já exista solução técnica aprovada pelo KBA [regulador alemão] e que, sendo notificados para a acção de reposição da conformidade, não sejam submetidos à reposição da conformidade" nos prazos fixados "serão considerados em situação irregular", disse fonte oficial do IMT ao Negócios.
Mas o que é que acontece se estes automóveis ficarem em situação irregular? Estes veículos "ficarão impedidos de circular legalmente na via pública, estando sujeitos à apreensão dos respectivos documentos de identificação, por motivo de alteração das suas características relativamente ao modelo homologado e incumprimento da regulamentação relativa às emissões poluentes", explica o organismo estatal.
Em Portugal, existiam em 2015 um total de 125 mil veículos da Volkswagen, Audi, Seat e Skoda equipados com o software que manipula a leitura das emissões poluentes.
As marcas Volkswagen, Audi e Skoda contavam inicialmente com um total de 101,6 mil carros afectados pelo software fraudulento em Portugal. Um balanço feito recentemente pela SIVA, empresa importadora destas três marcas, revelou que estavam 21,7 mil viaturas por reparar, tendo sido reparados 78% dos veículos afectados.
A SIVA espera que a acção de actualização do software esteja concluída até ao final do primeiro trimestre, salientando que os clientes podem continuar a dirigir-se aos stands da marca no futuro para fazer a reparação do software.
A empresa importadora prevê atingir um total de 90% de automóveis intervencionados, pois os restantes 10% correspondem a clientes que a marca não consegue contactar porque os carros foram vendidos ou exportados, disse o administrador da SIVA, Pedro de Almeida, a 5 de Janeiro. A empresa adiantou que envia uma lista ao IMT com os automóveis que não comparecerem à convocatória para serem reparados.
Em relação às inspecções periódicas, o IMT avisa que os carros que não forem intervencionados ficam sujeitos a chumbos nos centros de inspecção a partir de Maio de 2019. "Os veículos passam a ser reprovados em inspecção periódica sempre que não tenham efectuado as acções de ‘recall’ previstas para reposição da conformidade, nomeadamente relativas ao controlo das emissões poluentes", diz fonte oficial do IMT.
"Os veículos para os quais já exista solução técnica aprovada pelo KBA [regulador alemão] e que, sendo notificados para a acção de reposição da conformidade, não sejam submetidos à reposição da conformidade" nos prazos fixados "serão considerados em situação irregular", disse fonte oficial do IMT ao Negócios.
Em Portugal, existiam em 2015 um total de 125 mil veículos da Volkswagen, Audi, Seat e Skoda equipados com o software que manipula a leitura das emissões poluentes.
Os veículos considerados em situação irregular ficarão impedidos de circular legalmente na via pública, estando sujeitos à apreensão dos respectivos documentos de identificação. fonte oficial do imt
As marcas Volkswagen, Audi e Skoda contavam inicialmente com um total de 101,6 mil carros afectados pelo software fraudulento em Portugal. Um balanço feito recentemente pela SIVA, empresa importadora destas três marcas, revelou que estavam 21,7 mil viaturas por reparar, tendo sido reparados 78% dos veículos afectados.
A SIVA espera que a acção de actualização do software esteja concluída até ao final do primeiro trimestre, salientando que os clientes podem continuar a dirigir-se aos stands da marca no futuro para fazer a reparação do software.
A empresa importadora prevê atingir um total de 90% de automóveis intervencionados, pois os restantes 10% correspondem a clientes que a marca não consegue contactar porque os carros foram vendidos ou exportados, disse o administrador da SIVA, Pedro de Almeida, a 5 de Janeiro. A empresa adiantou que envia uma lista ao IMT com os automóveis que não comparecerem à convocatória para serem reparados.
Em relação às inspecções periódicas, o IMT avisa que os carros que não forem intervencionados ficam sujeitos a chumbos nos centros de inspecção a partir de Maio de 2019. "Os veículos passam a ser reprovados em inspecção periódica sempre que não tenham efectuado as acções de ‘recall’ previstas para reposição da conformidade, nomeadamente relativas ao controlo das emissões poluentes", diz fonte oficial do IMT.