Notícia
Daimler vai pagar o dividendo mais baixo desde a crise financeira
A dona da Mercedes vai cortar o seu dividendo para o nível mais baixo desde a crise financeira de 2007, com o seu CEO a olhar para o desenvolvimento da sua frota elétrica.
A fabricante automóvel Daimler, dona da Mercedes, vai cortar para menos demetade o dividendo a pagar aos seus acionistas, para 90 cêntimos por ação, o que representa o valor mais baixo desde a crise financeira de 2007, numa altura em que a administração da empresa pretende focar-se no desenvolvimento da sua frota de veículos elétricos.
Ola Kallenius, CEO da empresa, tem em mãos um plano de reestruturação e prometeu aumentar os lucros de forma "significativa" face ao ano anterior. Estes comentários surgem após a Daimler ter apresentado um prejuízo referente ao quarto trimestre de 2019 de 11 milhões de euros, que compara com o lucro líquido de 1,64 mil milhões de euros atingido no mesmo período do ano anterior.
Os números foram pressionados pelo escândalo de diesel que envolveu a empresa, condenada a pagar 870 milhões de euros pelo Ministério Público de Estugarda por manipulação de emissões de poluentes nos seus veículos.
O CEO da Daimler, no cargo desde maio do ano passado, enfrenta muita pressão para melhorar as operações durante este ano, numa altura em que a empresa está um passo atrás na corrida pelo desenvolvimento de veículos elétricos, face à concorrente Volkswagen AG, para além da pressão que enfrenta da Tesla, que planeia construir um fábrica nos arredores de Berlim.
"Apesar de o corte de dividendo ser pior do que o esperado, considero que a magnitude faz sentido, dada a necessidade de financiar uma transição acelerada e onerosa para os veículos elétricos. A administração enfrenta vários contratempos em 2020, portanto, um corte de custos parece prudente", escreveu Michael Dean, analista do setor automóvel, numa nota da Bloomberg.
Ola Kallenius terá pela frente um ano desafiante, que começou com o pé esquerdo devido à ameaça do coronavírus na procura asiática.
Ola Kallenius, CEO da empresa, tem em mãos um plano de reestruturação e prometeu aumentar os lucros de forma "significativa" face ao ano anterior. Estes comentários surgem após a Daimler ter apresentado um prejuízo referente ao quarto trimestre de 2019 de 11 milhões de euros, que compara com o lucro líquido de 1,64 mil milhões de euros atingido no mesmo período do ano anterior.
O CEO da Daimler, no cargo desde maio do ano passado, enfrenta muita pressão para melhorar as operações durante este ano, numa altura em que a empresa está um passo atrás na corrida pelo desenvolvimento de veículos elétricos, face à concorrente Volkswagen AG, para além da pressão que enfrenta da Tesla, que planeia construir um fábrica nos arredores de Berlim.
"Apesar de o corte de dividendo ser pior do que o esperado, considero que a magnitude faz sentido, dada a necessidade de financiar uma transição acelerada e onerosa para os veículos elétricos. A administração enfrenta vários contratempos em 2020, portanto, um corte de custos parece prudente", escreveu Michael Dean, analista do setor automóvel, numa nota da Bloomberg.
Ola Kallenius terá pela frente um ano desafiante, que começou com o pé esquerdo devido à ameaça do coronavírus na procura asiática.